Vocês não plantam evidências aqui em Los Angeles?
Definitivamente arrumaram um chefe a altura de Crews, para a loucura de Dani. Até frases engraçadinhas o rapaz sabe usar muito bem.
O crime: um senhor de descendência hispânica é encontrado morto a beira de uma piscina vazia. Sua filha menor testemunha que ele teria recebido uma ligação e ido para um prédio abandonado, o Bankley, muito nervoso. Neste prédio, a mais nova participou de uma festa, onde acabou derrubada por algo em sua bebida e quase violentada.
Life, mais uma vez, brinca com o que a gente pensa, com o que a gente sente. Qualquer um de nós pensaria da mesma maneira que o chefe : um hispânico morto, uma gangue envolvida. Enquanto os ricos e bem nascidos seguem do outro lado da cidade. Mas tudo isso é Los Angeles. Um lado bonito e um lado feio. E eu acho que aí mora boa parte de minha paixão por Charlie Crews: ele consegue enxergar os dois lados porque viveu nos dois lados da história.
Eu olhava para ele nesse episódio, que nem foi tão bom assim, apesar de eu adorar toda a perseguição de Crews atrás dos rapazes ricos, tendo que montar o quebra-cabeça, e só conseguia pensar: como ele é transparente, eu vejo a maneira de olhar dele e eu tenho certeza da sua bondade. (Grande trabalho de Damon Lewis!)
Achei interessante quando Crews começa a analisar o grupo no restaurante, comparando-os a um grupo de cães. Quantas vezes nós não vemos grupos assim e não pensamos exatamente a mesma coisa, só que sem os requintes da análise psicológica de quem é o Alpha, o Beta… O bobo. Outra coisa que mexeu comigo foi como Patrick dominava Marty. Ele não precisou falar nada, só fazer um sinal com sua mão e sua cabeça.
O bobo que era invejado pelo líder, que admirava Crews por ter refeito sua vida e descoberto a verdade, mas não era capaz de entender a gravidade dos fatos, não conseguia avaliá-los e, mais que tudo, não conseguia medir o quanto as outras pessoas podiam se admirar ou se assustar com o que ele era capaz de fazer.
Mas ele acreditava que Annabelle não era capaz de mentir e esse foi o ponto onde Crews conseguiu o que precisava: uma confissão. Ele pode não ser condenado pela morte da primeira vítima, mas acaba preso pela morte de Marty.
As cenas entre Crews e a ex-esposa foram bem quentes também, passando um clima de necessidade intensa. Eu, muitas vezes, fico torcendo pelos dois, para ficarem juntos de novo. Eu não consigo culpá-la por ter desistido, apesar de achar que ela devia ter ficado a seu lado.
Mas o importante mesmo é só uma coisa: Crews consegue colocar uma escuta no carro de Jack Reese. O episódio pode não ter sido ótimo, mas só isso já teve muito, muito valor.
*texto escrito, originalmente, para publicação no Teleséries.
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lóvo donal logue.
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Ieu tomém, risos!!
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Simone,
Adorei seu review. Você me fez assistir LIFE com os olhos da alma. A sua paixão é tanta que até contagia. Estou amando este seriado e espero que venham mais temporadas por aí. Gostaria que o clima entre Crews e a Dani esquentasse também. Seria bom vê-los confusos com isto.
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Oi Elaine, que bom!! Fico tão feliz quando alguém acaba percebendo essa minha paixão e se contagia!!! Risos
Eu não torço muito pelos dois não, eu acho legal esse lado disfuncional da relação.