Criminal Minds: Target Rich (11×07)

“To a father, nothing is dearer than a daughter.” – Euripides

Se a trama principal deste episódio foi sobre a relação de Rossi e sua filha tardiamente descoberta, Joy, foi Garcia quem deixou a todos os fãs de cabelo em pé no finzinho dele, quando ela nos revela que ela pode ser a próxima vítima do grupo de assassinos que está sendo investigado pela equipe há meses.

E eu só conseguia pensar: a Garcia, de novo, não. Por favor, apenas não. O problema é que: 1. uma trama envolvendo uma personagem querida por toda a base de fãs é algo com os roteiristas podem fazer um belo trabalho. 2. Todo mundo ali já se ferrou de um jeito (e eu só fui perceber enquanto ainda estava pensando “Garcia, não” e lembrei que Reid, Hotch, Rossi, Morgan e JJ também já tiveram seus terríveis dramas pessoais.

Bom, resta respirar fundo e confiar que Morgan não vai deixar que nada aconteça à nossa pequena.

Criminal Minds Target Rich 11x07 s11e07

Começando pelo começo: JJ está de volta! Linda, loira e charmosa, a querida agente volta da licença maternidade e nos dá aquela sensação de familiaridade que estávamos “precisados” desde o começo da temporada, Lewis bem encaixada no grupo ou não. E logo em seu retorno ela teve fundamental importância, tanto por apoiar Reid de uma forma como só ela poderia, como no caso, em que Joy leva ao pai o caso de uma garota desaparecida.

O palpite de Joy que ligava o desaparecimento atual a uma onda de desaparecimentos passada estava errada, ainda assim foi por causa de sua insistência para que o pai ajudasse que tanto um como o outro fossem resolvidos, ainda que por um golpe de sorte.

O golpe de sorte foi o responsável pelos desaparecimentos no passado, e que possivelmente também atacou Joy quando ela estava na faculdade, estava próximo da menina sequestrada dessa vez. Na verdade, ele só não repetiu seu ato criminoso porque alguém chegou antes.

Esse alguém um cara abusado pelo pai com a conivência da mãe e que acabou por se fixar na garota de faculdade ao lhe entregar comida chinesa. Isto basta para que ele queria que ela seja somente sua e a leve para sua casa. Se a alguém surpreendeu quando o pai dele descobre tudo e resolve matar a garota ao invés de defendê-la, devo dizer que achei isso bem previsível.

A equipe da BAU chega na hora exata para evitar que o pior aconteça, depois de usar a reação do outro maluco a uma pergunta da Joy sobre carros para determinar uma “linha de corte” de suspeitos, vamos chamar assim.

Além da solução para o caso, o que fica da história é a querida aproximação de Joy e Rossi: achei muito legal ela ter coragem de contar ao pai o que ela passou, mesmo chamando-a de débil mental pelo risco em que ela se colocou, e ela usar o sobrenome do pai em sua carreira. São os pequenos gestos que mostram carinho verdadeiro, não é mesmo?

 

Escrito por Simone Fernandes

Formada em contabilidade, sempre teve paixão pela palavra escrita, como leitora e escritora. Acabou virando blogueira.

Escreve sobre suas paixões, ainda que algumas venham e vão ao sabor do tempo. As que sempre ficam: cinema, literatura, séries e animais.

1 comentário


  1. Acho que puseram tanta coisa nesse episódio, que eu acabei me perdendo no caso da semana, achei confuso. Agora Criminal Minds não pode ficar sem a JJ, não adianta eles quererem colocar outra no lugar (assim como Reed, Hotch (que anda aparecendo pouco), Garcia e Morgan). Gosto do Rossi, mas os outros tem uma química de quem começou juntos. Parece que agora quem vai dar um tempo vai ser o Reed.

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