Uma farpa no dedo, um grupo de detetives consultores e um pouco de lama. Essa foi a receita deste episódio de NCIS para resolver não um, mas dois crimes horríveis. E fiquei imaginando o quanto a Abby sofre por conta desses testes do passado que hoje podem ser questionados como certos ou não. A dor de se saber responsável por um inocente passar 16 anos na cadeia…
Eu queria apenas e tão somente abraçá-la porque sei o quanto isso é sério para ela – se ela fosse uma dessas pessoas não comprometidas com seu trabalho, com certeza a história seria outra.
Tudo começa quando um tenente é encontrado morto em uma floresta num aparente suicídio. Graças a participação de Duck em um grupo de Detetives Consultores herdeiros de Sherlock, sabemos que o tenente em questão buscava inocentar seu filho, condenado 16 anos antes por um assassinato. A desconfiança de Duck é que ele tenha sido morto por chegar perto demais da verdade e é essa desconfiança que faz com que ele leve os colegas da equipe a conhecer o grupo.
E, gente, as pequenas participações dos atrapalhados, mas super bem intencionados, detetives amadores foram ótima, além de funcionarem como um alívio necessário ao clima pesado geral do episódio, com Abby sofrendo por ter ajudado a condenar um inocente e Bishop sofrendo pelo casamento com problemas.
Principalmente quando falamos de uma detetive charmosa – vivida pela linda Jessica Walter – encantada pelos cabelos grisalhos e olhos azuis de nosso Gibbs.
Depois que Abby pede à ele que conserte as coisas, e ele sempre conserta, só resta a Gibbs colocar a cabeça para funcionar e o ser necessário depender do trabalho do FBI e, como eu disse no começo, graças à farpa presa no dedo de Tony e à lama identificada por um dos consultores, que ele junta os pontos e encontra o verdadeiro culpado dos dois crimes em um amigo da família.
Eu juro que estava colocando todas as minhas moedas na sacola do bombeiro metido a machão.
Colocar o verdadeiro culpado atrás das grades foi importante, mas mais importante ainda foi Michael dizendo a Abby que lembrará dela como quem o libertou e não como quem o colocou na cadeia.
P.S. Não é por nada não, mas esse drama todo do casório da Bishop tá me incomodando.
P.S. do P.S. E, falando nela, pela reação do povo em volta, acho que não foi a primeira a ter de “falar com a sala laranja” em cima de uma mesa.
