Privileged: All About Appearances e All About Haves And Have-Nots (01×06 e 01×07)

PRIVILEGED

Sage deixou de ser minha personagem “non grata“, a vaga foi ocupada com honras por Laurel. Vamos encarar: a Laurel que Megan admira está bem longe da realidade. A busca por uma tutora adequada para as meninas é apenas para garantir que seu afastamento das duas não prejudique seu futuro, ou melhor, o futuro da família.

Não que ela não goste das meninas, mas ela não gosta o bastante. É mais do que o jeito de ela gostar, se não, ao ver aquelas fotos, em que a distância entre as três fica evidente, ela faria mais que simplesmente alterar a campanha de marketing da empresa, ela faria algo para se aproximar delas.

Além disso, ela absolutamente não coloca limites ou regras, ou seja, Megan precisa fazer as coisas funcionarem, mesmo com Laurel não dando a tal carta branca para ela, já que não defende as regras impostas pela tutora.

E Megan teve a chance de aprender como uma ótima idéia inicial pode acabar em desastre, do qual ela vai acabar sendo acusada. Pior, depois de tanto tempo mantendo qualquer chance de relacionamento afastada, mal ela assume sua relação com Jacob, dá de cara com a traição. Difícil confiar dessa maneira – mas a cena não foi pouco inspirada, ainda mais quando a loira aparece para buscar o celular, olha para ele e diz “Ela já tinha dito que estava tudo acabado mesmo”.

Em All About the Haves And Have-Nots – Tudo Sobre os ter e não ter – descobrimos que a capacidade de sobrevivência das duas garotas é absurda: Megan as coloca em um programa de caridade como voluntárias – isso soou estranho para mim – em que deverão reformar vestidos doados para o baile de formatura de meninas da parte pobre da cidade, a mesma em que ela cresceu.

Saindo da escola ela acaba dando de cara com o pai, que finge não tê-la visto. Megan acaba procurando por ele, descobrindo que o pai já se mantém sóbrio há alguns anos e que começou a reconstruir sua vida ela decide se reaproximar do pai e, quem sabe assim, ela se sinta menos solitária.

O pai chama Lily para o jantar que Megan faz para ele, querendo diminuir a tensão, mas a coisa complica bem quando ela tem a cara de pau de ir usando a pulseira que roubou de Rose. Por mim, Lily pode desaparecer do seriado que eu não vou nem ligar.

PRIVILEGED

Sei que Privileged não é o seriado mais bem escrito do mundo, algumas vezes ele é clichê demais, as tramas são até bobas, mas adoro Megan. Se Christina Applegate justifica assistir Samatha Who?, Joanna Garcia justifica assistir Privileged e eu ainda acho a personagem muito mais interessante – mas pode ser só uma “escritora frustrada” falando.

Escrito por Simone Fernandes

Formada em contabilidade, sempre teve paixão pela palavra escrita, como leitora e escritora. Acabou virando blogueira.

Escreve sobre suas paixões, ainda que algumas venham e vão ao sabor do tempo. As que sempre ficam: cinema, literatura, séries e animais.

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