Acho que este foi o melhor episódio da temporada, até agora, mas isso não é um grande elogio, já que ela foi recheada de episódios abaixo da média de qualidade das demais temporadas de Cold Case. Se compararmos com os episódios da quinta temporada, então, o cenário fica ainda mais feio.
O caso reaberto é o da morte de um menino no ano de 1964, quando o homem pisou na Lua pela primeira vez, e a investigação mostra que seu assassinato pode estar relacionado ao lançamento de um foguete de brinquedo pela vítima e seus colegas.
A investigação não foi, de maneira alguma, o mais importante, mas sim entender a história daquele menino, que encontrou na paixão pela ciência uma maneira de se aproximar dos garotos mais legais de seu bairro, coisa que seria inimaginável. Mas o sonho de chegar a Lua e repetir o que Armstrong iria fazer torna o lançamento de foguetes em algo da moda.
A resolução é meio batida: um dos amigos é o líder natural, que tem sua liderança ameaçada pelo menino cientista. Após o menino cair no meio da floresta (bosque?) ele convence os amigos a esquecer o assunto e seguir com suas vidas. A pista fundamental vem do fato dele continuar, pelo resto de sua vida de sucesso, sustentando o amigo que tem limitações por uma doença mental.
A remontagem dos anos 60 conseguiu demonstrar muito bem a excitação em relação aos primeiros astronautas e acabou valendo o episódio.