Criminal Minds: Beyond Border: The Lonely Heart (1×05)

“Les Liens entre nous memes et une autre personne existent seulement dans nos esprits” (Os laços entre nós e as outras pessoas s´existem em nossas mentes) – Marcel Proust

E então, quem continua acompanhando Criminal Minds: Beyond Borders por aqui? Sim, eu sei, a relação é difícil, a gente fica procurando o que ela tem em comum com a série mãe e, aqui entre nós, não é muita coisa. Por isso mesmo eu já disse mais de uma vez para amigos: melhor seria se a CBS simplesmente tivesse dado um nome qualquer para a série – o próprio Beyond Borders serviria – e a vendesse como uma nova série policial.

Ainda que os primeiros episódios não sejam excelente, teríamos um pouco mais de boa vontade com ela e é possível que mais gente continuasse acompanhando suas histórias. O elenco principal não é ruim e a gente até pode se apegar a eles.

Agora, o motivo de eu estar aqui de novo falando dela apesar de tudo é que The Lonely Heart foi o primeiro episódio em que eu realmente me lembrei que estamos falando de Criminal Minds: a caçada pelo assassino em série em Paris foi bem montado, a equipe conseguiu efetivamente montar um perfil e as investigações encontraram pistas que efetivamente levavam a um caminho correto.

Acho que talvez isso tenha faltado até aqui, o que é explicado pelo fato de que 40 minutos parecem pouco para: serem avisados do caso; atravessarem o oceano no avião; serem introduzidos ao pessoal da polícia local e lidar com o incomodo que isso causa (se formos pensar este foi o primeiro episódio em que eles não tiveram de se preocupar com ofender alguém porque falou/tocou/mexeu de uma maneira que não devia); investigar os crimes; traçar o perfil; fazer a prisão.

Criminal Minds Beyond Border The Lonely Heart 1x05 s01e05

Aqui minutos foram economizados porque os franceses receberam a equipe até que bem (apesar de depois terem pisado na bola por conta da divulgação, mas é a questão de como cada uma opera), o padrão dos crimes permitiu limitar mais o campo de ação e o uso das câmeras francesas de segurança mais a escolha das armas por parte do assassino facilitou o que de outra forma poderia ser impossível em tão pouco tempo.

Sim, muita coisa ainda precisa ser arrumada, mas este foi o primeiro episódio que eu realmente gostei.

P.S. Agora, as frases dos episódios, trazidas da cultura de cada local, eu sempre adoro.

Escrito por Simone Fernandes

Formada em contabilidade, sempre teve paixão pela palavra escrita, como leitora e escritora. Acabou virando blogueira.

Escreve sobre suas paixões, ainda que algumas venham e vão ao sabor do tempo. As que sempre ficam: cinema, literatura, séries e animais.

3 Comentários


  1. Quando eu assisto as séries americanas eu relevo muita coisa porque é a forma como eles veem o mundo, tipo, ficar mostrando imagens gerais de Paris e umas ruazinhas com alguns restaurantes claramente feitos em estúdio (deve ter um só pra fazer tomadas de Paris). O problema da série, eu acho, é o elenco. O Sinise continua com o mesmo jeito Horatio Caine de ser que dominou as últimas temporadas do Csi:NY. A personagem da Alana fala muitos idiomas, mas o que é mostrado na série é o que todo mundo sabe. E aquela outra parece demais com a Lindsay do mesmo Csi:NY, então, não, não gosto dela.

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  2. Pensei o mesmo que a Jaqueline! A série parece um spin-off não de Criminal Minds, mas sim de CSI NY, que estava péssima nas duas últimas temporadas. E também achava o personagem da Lindsey UÓ…

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  3. Para mim o maior problema dessa série ficou bem claro neste episódio… ela é feita por americanos… e estes por natureza se acham os donos da lei , das regras, dos métodos… SUPERIORES SEMPRE…

    O FBI faz merda pra caramba… mas sempre que chegam a outros paises querem se mostrar como SUPERIORES… seja em questão cultural, policial, politica e etç…

    Acabam desmerecendo e subjugando as policias locais e a série acaba ficando ridícula.

    Esse ar de prepotência americano tem que mudar e logo.

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