CINEMA: STING: ARANHA ASSASSINA

Achou que os sustos no cinema tinham terminado? Que nada. Com o mercado do terror aquecido, temos mais um lançamento antes que o ano acabe. Sting: Aranha Assassina, novo longa do diretor australiano Kian Roache-Turner, promete mexer com os nervos do público em um subgênero clássico dos filmes de medo: animais como ameaça. E provoca: o que aconteceria se o pet pouco convencional da sua filha se transformasse em um monstro?

Na trama, uma garota de 12 anos decide adotar uma aranha para lhe fazer companhia, uma decisão inocente para lidar com a falta de atenção dos pais desde o nascimento do seu irmão mais novo.

Porém, quando o bichinho começa a crescer de forma desenfreada e desenvolve apetite pela carne humana, a pequena protagonista percebe que colocou sua família em risco.

Embora situado em nossa época atual, Sting: Aranha Assassina consegue contar sua história em uma narrativa e “aura”, se podemos chamar assim, que remete àqueles filmes de terror dos anos 80. Nem tão assustador, só o suficiente, e com o carisma que torna algumas cenas inesperadamente hilariantes, quebrando assim a tensão e trazendo o público para perto.

O que acaba sendo o maior mérito do longa. Com uma atmosfera convidativa e trazendo uma ameaça mortal que vai escalando e literalmente crescendo no decorrer da trama, Sting: Aranha Assassina é mais um bom título do ano. Para assistir e sair feliz do cinema, ainda que meio ressabiado de encontrar uma aranha pelo caminho depois.

 

Com direção e roteiro de Kiah Roache-Turner, elenco com Noni Hazlehurst, Jermaine Fowler e Alyla Browne, e produção Pictures in Paradise Pty. Ltd., Sting: Aranha Assassina tem distribuição nacional da Diamond Films e chega aos cinemas nacionais em 5 de dezembro.

Escrito por Tati Lopatiuk

Tati Lopatiuk é redatora e escritora em São Paulo. Gosta de romances em seriados, filmes, livros e na vida. Suas séries favoritas são Girls, The Office e Breaking Bad. Pois é.

Seus livros estão na Amazon e seus textos estão no blog.

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