Grey’s Anatomy: Rise Up (05×07)

O dia que eu tanto temia chegou: o fantasma de Denny Duquete apareceu no Seattle Grace.

Eu temia esse dia desde a primeira vez que eu li sobre o assunto. Temia porque acho que é mais uma péssima decisão, mais uma daquelas idéia que no exato momento em que você fala em voz alta você tem a certeza de que está errada. Ainda mais se considerarmos que a história de Izzie e Alex foi retomada de maneira tão satisfatória.

É até difícil admitir o quanto eu gostei desse episódio por causa disso, por ficar com medo do que vem depois. Se eu soubesse que foi só essa aparição, que agora Izzie vai superar toda aquela história e conseguir realmente ter algo verdadeiro com Alex eu ia ficar feliz e pensar que eles continuam no caminho certo para recuperar Grey’s Anatomy da queda. Mas eu sei que ele volta e eu sei que isso vai me incomodar.

A idéia de trazer para a história o homem de quem Izzie roubou o coração que foi entregue ao Denny foi ótima, serviu para dar o pontapé inicial na partida da chata da Hahn – ou alguém tem dúvida de que é isso que vai acabar acontecendo depois dela perceber que Callie não a apóia incondicionalmente. Na verdade, acho que ela até sabia, mas procurou o apoio de Callie nisso só para ter a certeza de que as duas não estão no mesmo ponto.

E Izzie teve sim ótimos momentos no episódio. Eu ia adorar a retomada da história se, depois de ajudar o homem de quem ela roubou o coração, ela conseguisse olhar em volta e não visse mais o Denny. Se aquele momento em que ela fala sozinha no vestiário fosse real.

Do outro lado, fica o triângulo Derek, Meredith e Cristina. Adorei a sacada de Derek pedir a Sloan que paquere Cristina para que ela dê mais espaço para a relação dos dois e as cenas em que Sloan tenta dar em cima dela e ela simplesmente ignora. Engraçado que os dois não combinam de forma alguma e isso é tão claro para todos que é óbvio que era armação de Derek.

A historinha de George com o boneco e Richard aproveitando para atormentá-lo foi boa, engraçada, mas pobre. Fico aqui pensando se esse é o tipo de história que teremos com ele agora. Fico lembrando do dia em que ele salvou um cara dentro do elevador – parece tão distante agora – e o quanto eu achava que ele poderia crescer no seriado. Espero estar enganada.

Fiquei de coração partido com a história do casal Rosie e Ed. Mas foi perfeito para mostrar o quanto achamos que somos fortes ao tomar uma decisão e o quanto ela pode nos deixar quebrados logo em seguida.

E sobra Hunt e seu temperamento e sua retidão e seus sentimentos por Cristina. Achei legal quando ela finalmente fala sobre seu pai, coisa que acho que ela não contou nem para Meredith, e ele a identifica como um wiskey single malt. Ele é um de meus personagens preferido já. Por tudo: por sua honestidade, por suas broncas, por seu jeito. E por seu charme também, não vou negar.