CSI: Woulda, Coulda, Shoulda (09×07)

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Achei mais interessante ver a investigação da morte dos dois rapazes no carro do que ver o retorno de Natalie. Isso não soa errado? Talvez por ter ficado extremamente decepcionada com Dead Doll (08×01), eu não tinha nenhuma expectativa quanto ao reaparecimento de Natalie em CSI. Mas vê-la em estado “são” foi melhor que o louco ataque que ela teve ao ser interrogada por Grissom no passado.

A incerteza de Grissom sobre o que pensar de Natalie e sua suposta recuperação foi a única parte que eu realmente gostei dessa história, porque, novamente, os roteiristas souberam mostrar bem o lado humano do cientista. A melhor parte foi seu depoimento ao comitê que definiria o destino da “assassina das miniaturas”: ele apenas quer acreditar que é possível que as pessoas mudem. Mais que isso: ele precisa acreditar que é possível mudar, ele precisa acreditar na possibilidade da existência da bondade.

Já a investigação de Nick e Catherine do rapaz com a estranha fratura no braço serviu para mostrar que, definitivamente, homens são de Marte e mulheres são de Vênus: enquanto Catherine não consegue entender qual a graça no tal “beisebol de caixas do correio”, Nick aproveita a oportunidade para realizar um teste bem real a fim de provar que tem razão.

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Tudo bem, eu já tinha certeza que a questão era alguma armadilha desde que eles mencionaram o tal beisebol – na realidade imaginava uma madeira no meio da caixa de correio, mas, ainda assim, achei muito divertido.

Já a terceira investigação me surpreendeu, por um tempo eu realmente acreditei que Peter Rowe não tivesse matado o tal investigador e que ele estivesse sendo perseguido injustamente. Também me surpreendi por ser a menina e não o rapaz quem arquitetou todo o plano e acabou por matar a esposa de Peter e ferir sua filha.

Confesso que as cenas inicias, com a menina sendo resgatada por paramédicos, e as cenas do crime mexeram bastante comigo. Acho que toda vez que um crime que envolve crianças é mostrado eu acabo ficando um pouco mal. Dois motivos: o realismo com as cenas – algo que CSI trouxe desde sua estréia – e o fato da maldade humana poder ser tão grande quanto sua imaginação.

Escrito por Simone Miletic

Formada em contabilidade, sempre teve paixão pela palavra escrita, como leitora e escritora. Acabou virando blogueira.

Escreve sobre suas paixões, ainda que algumas venham e vão ao sabor do tempo. As que sempre ficam: cinema, literatura, séries e animais.

3 Comentários


  1. Ainda bem que semana que vem será o último dia do Grissom, não aguento mais; é muita enrolação e tristeza…..eu estou com dó até viu;
    Sobre as histórias…………….achei bem fraquinhas, mas me supreendi com o final……pois sinceramente ainda não acredito que o Peter seja o culpado, admitiu sobre a mira de uma arma, qualquer um seria coagido a falar o que a pessoa pede;
    Vamos aguardar a saída de Grissom, para ver se a série volta a girar em torno da ciência; Na minha opinião CSI NY é o melhor da Franquia;

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    1. Tati,
      Eu também fiquei pensando se ele não tinha admitido só por causa da arma, mas e o corpo? Como foi que ele achou para desenterrar?
      Tô atrasadíssima com CSI NY (shame of me).

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  2. Então se prenderam tanto na “estoria” do Grissom, que esueceram os detalhes dos crimes;
    CSI NY estou acompanhando pela Tv, está cada vez melhor; 🙂

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