Elementary: Blood Is Thicker (2×8)

Poxa, a gente nem pode se apegar que já aparece algum plano misterioso, algum segredo feio e acaba com nossos planos. Um lado meu fica torcendo para não ser sério assim, para ser apenas Mycroft querendo ter seu irmão por perto, mas algo naquela ligação telefônica não me desceu bem e fez com que eu desligasse a TV um tanto quanto chateada.

Afinal havia sido um ótimo episódio, numa história cujo personagem principal era claramente inspirado em Steve Jobs e com direito a uma virada final que nos revelou que o problema não era a filha que herdaria um pedacinho, mas uma viúva que não estava disposta a ficar sem nada caso existisse um divórcio. Sim, eu desconfiei bem dela, até achei que ela estava manipulando a verdade sobre o tratamento dele, só não sabia que isso incluía deixar a filha recém aproximada doente o bastante para que seu sangue matasse seu pai.

Jogada de mestre essa. Não fosse Holmes e tudo ia passar bem despercedido – e, olha, eu não consigo imaginar policial nenhum descobrindo uma trama dessa.

Só que o importante mesmo não foi isso, mas foi o novo passo dado na relação de Holmes e Watson porque, minha gente, ele foi muito sincero sobre tudo com ela ao invés de fazer como 98% dos personagens das séries de TV que iriam afastá-la para longe com alguma intriguinha fraca a fim de “protegê-la” de danos maiores.

Nosso Holmes tão querido foi maduro e simplesmente disse a verdade, mostrando que a relação dos dois sobreviveria sim a perda da casa, de dinheiro, porque eles realmente são amigos agora. Deu até inveja desse relacionamento.

P.S. Tô aqui na esperança de que seja apenas boa intenção que guia as mentiras de Mycroft. Só que ele podia fazer como seu irmão e praticar a verdade, né?