Supernatural: Rock Never Dies (12×07)

É, nem achei irônico que a cidade dos anjos seja aonde Crowley reine mais a vontade… Só não achei o episódio lá grandes coisas considerando que trouxe o embate entre Crowley, Castiel, Sam, Dean e Lúcifer – que voltou meio acabadinho do fundo do mar, mas até que bem.

Ainda assim preciso dar o devido valor ao roteiro ter mostrado que a possibilidade de fama atrai até mesmo o diabo, que resolveu fazer o show de rock das vidas de seus novos fãs, uma forma rápida de garantir muitas mortes ao mesmo tempo com um bando de adolescentes dentro de uma casa de shows.

Passamos então boa parte do episódio com Lúcifer descobrindo os prazeres de ter tomado o corpo de um astro do rock decadente enquanto o quarteto de “heróis” corria atrás do próprio rabo para tentar localizá-lo.

O encontro do grupo, quando um dos membros da banda finalmente toma consciência que nem mesmo voltar ao palco com dinheiro no bolso vale ser morto pelo que ele considera ser seu amigo louco, foi meio interessante. Mas também foi o que acabou levantando a grande questão da noite: Dean pergunta a Lúcifer o que aconteceu depois dele e Deus terem finalmente conversado e em teoria perdoado um ao outro?

A explicação de Lúcifer é que ele está novamente magoado, afinal Deus partiu com a “titia Amara” de volta para o céu e o deixou lá. O despeito e a justificativa de Lúcifer fizeram com que ele simplesmente parecesse um menino mimado ao invés do grande rei do inferno.

Isso tirou boa parte do brilho de ter Lúcifer de volta e me fez anciar loucamente pelo reaparecimento dos Homens das Letras Britânicos, atualmente esquecidos.

P.S. Bateu um frio na espinha de que estou me fazendo de tola. Na CCXP produtor e Pellegrino confirmaram que o que se quer é fazer com que Supernatural chegue à sua 15ª temporada. O medo é que eles não se importem muito no “como” chegaremos lá, entendem?