“Fui mordido por um detetive radioativo.” – Melhor declaração de Sherlock dos últimos tempos. Na verdade nosso detetive é o mais perto que temos de um verdadeiro super-herói sem super poderes.
E eu gostei demais deste episódio da morte do Cavaleiro Vigilante, um rapaz comum que resolveu ajudar os outros, inspirado por um personagem em quadrinhos. O enredo permitiu que Sherlock e Joan praticassem um pouco de seu lado nerd – logo depois de Sherlock fazer com que seus amigos do “Todo Mundo” doassem as roupas que vestiam para a causa da Joan.
Sherlock também pode desfilar com gosto seu lado de super dedução, o que acabou gerando a frase que abre este texto e com certeza foi um divertimento para o ator – vocês não tiveram a impressão em dados momentos de que ele sorria com os olhos, adorando tudo que estava acontecendo?
Fiquei feliz de também não terem feito do aspirante a super-herói o assassino e que não tenha sido tão fácil desconfiar do Baxter – ele não era um daquelas assassinos unidimensionais, afinal se Mike, a vítima, gostava dele, é porque ele tinha algo de bom e eu imagino que ele deve ter sofrido bastante pelo que ele fez, o que até deve ter segurado seus planos de matar todo mundo da empresa de quadrinhos.
O episódio também retomou a história de Morland, só que agora sob um novo prisma: depois de Sherlock ter contado à Joan sua desconfiança de que o pai poderia estar torturando o homem que tentou matá-lo, ela resolveu implantar um plano de vigília do homem.
O que significou não revelar a ele que ele tinha um traidor entre seus assistentes – Alguém mais achou o alívio do cara palpável quando Joan disse não ter contado tudo ao Morland? O povo todo morre de medo dele – e usar isso para ter alguém dentro da empresa lhe contando os planos do pai de Sherlock.
Só tenho receio porque, aqui entre nós, Morland não tem nada de bobo e, como já disse, é de meter medo. Fico só imaginando o quanto ela ficou incomodada com a história da tortura para ter partido para a chantagem com o assistente.