Ao mesmo tempo em que sei que o pessoal do elenco se diverte muito fazendo a série, é impossível não pensar que os roteiristas são um tanto sádicos porque, olha, o que esses personagens passam nesta série é quase um Game Of Thrones ou um Grey’s Anatomy, só que aqui, thanks God, ninguém morre.
“Dois corações batendo junto como se fossem um. Isso é amor.” – Cabe Gallo, o mais improvável romântico da televisão americana
Pelo menos dessa vez as coisas já foram ruins desde o começo, você poderia dizer, afinal se enfiar no meio de uma nevasca na tentativa de reativar drones e salvar a vida de vários soldados nem ao menos parece um plano com chance real de dar certo. Então a medida que as coisas só pioravam – a antena não funciona, as coisas congelam, voam, se perdem – foi a vez de Happy e depois Toby passarem o maior aperto.
Ainda que eu ache Toby bastante louco, Happy não pode negar que ele é capaz de qualquer coisa por ela. Então, depois que a mecânica acaba presa na nevasca, é a vez de Toby fazer qualquer coisa para salvá-la e ainda bem que ele é louco porque apenas seu humor particular conseguiu amenizar a tensão de toda a situação.
Além disso, acho que só algo assim mesmo para quebrar um pouco da resistência de Happy. Cuja ironia do nome eu só fui perceber neste episódio. Achei um detalhe muito bonito ela cantarolando a música que viu seus pais cantarem quando era pequena.
Já em casa foi a vez de Ralph brilhar de novo. Para um menino cuja capacidade de se relacionar é sempre questionada pela mãe, ele me surpreende dia a dia com suas ações. Alguém que não tivesse empatia seria incapaz em pensar em acalmar os soldados usando de música ou teria tanta fé na capacidade da equipe Scorpion de salvar a todos.
A verdade é que os soldados só se salvaram porque os roteiristas não teriam jamais coragem de partir o coração de nosso mascotinho, não é verdade?
P.S. Um furão fazendo comida. Imagem mais fofa da semana.
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Adoro essa série. Incrível o que os roteiristas conseguem criar