CSI: Cyber: Killer En Route (1×03)

Deviam colocar um aviso no início do episódio para pessoas mais sensíveis. Ou melhor, para pessoas mais crédulas: cuidado ou você daqui a pouco desistirá da sua vida online.

Killer En Route não à toa resolveu mostrar o perigo por trás de um serviço de carros particulares, na vida real o Uber, no mundo da série o Zogo. Eu já fiquei imaginando os taxistas que andam brigando muito contra o Uber usando essa história em conversas com seus passageiros para que eles não usem mais o serviço.

Mas, para o pessoal do serviço verdadeiro não ficar bravo com os roteiristas, ao invés de um motorista “de verdade” ser o psicopata da vez, eles colocaram um homem em busca de vingança hackeando o serviço para ter acesso aos passageiros.

Para quem assistiu a Castle na mesma semana a coisa pode ter soado um tanto repetitiva: o povo resolve se vingar da ferramenta ao invés das pessoas que realmente cometeram crimes.

Sei lá, talvez seja simplesmente a necessidade de ter um culpado e poder ter alguma sensação de justiça, qualquer que seja ela, para se sentir menos impotente, não é mesmo?

Agora, aqui com os meus botões, fiquei pensando que tirando o fato do cara ter hackeado o sistema da empresa e da equipe da Avery ter usado tecnologia para encontrar o carro do cara, esse seria um caso que poderia ser investigado pelo time de uma delegacia comum, não fosse a primeira vítima descoberta guardar os tais segredos do governo.

Mas hackear os faróis foi algo bastante útil, devo admitir.

CSI: Cyber: Killer En Route (1x03)

P.S. Neste episódio resolveram nos contar um pouquinho do passado de Krumitz: seus pais foram assassinados, quando ele era pequeno, em um assalto a uma loja de conveniência. É importante nos contarem sobre o passado dos membros da equipe? Sim. No caso de Krumitz isso teve alguma aplicação prática? Não, com exceção de mostrar que a equipe é sua família na falta da oficial – já que a irmã dele e ele parecem ter se afastado muito depois do ocorrido. Quem sabe se nos contassem isso mais para frente eu ia dar mais importância.

P.S. do P.S. Babyface para o Elijah: “Certo, deixe-me ver se entendi: você pula em trem
em movimento chuta portas, e sabe de computação forense? Você é como um Bill Gates
fodástico, só que jovem…. E não tão rico.” Alguém me explica como associar pular de um trem em movimento e Bill Gates em uma única frase porque eu realmente fiquei confusa.

Escrito por Simone Fernandes

Formada em contabilidade, sempre teve paixão pela palavra escrita, como leitora e escritora. Acabou virando blogueira.

Escreve sobre suas paixões, ainda que algumas venham e vão ao sabor do tempo. As que sempre ficam: cinema, literatura, séries e animais.

2 Comentários


  1. Sempre acompanhei tdas as séries da franquia de CSI, mesmo qdo ficava a desejar continuava assistindo, mas CSI CYBER ainda não me cativou, não sei se é implicância minha, mas estou me esforçando pra gostar da série, diferente de Scorpion. Acho que talvez seja por causa das expectativas que tenho em relação a CSI.

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