Ah, a vaidade! Às vezes a gente até consegue admirar um plano maligno bem feito, mas aí o bandido em questão comete o pecado da vaidade, acha que está acima das outras coisas e, com isso, comete o erro que fará com que ele seja pego.
Comete o erro porque se acha tão perfeito, tão esperto, que ninguém seria capaz de flagrá-lo. Até que o fazem.
Dana Powell estava fazendo tudo direitinho, usando a tal fórmula para calcular o valor de uma vida ela estava conseguindo indicar um caminho diferente do que ela queria, fazendo com que todos acreditassem que o assassino queria o cálculo individualizado ao invés do cálculo geral.
Mas quis apressar o processo e “cansada” de perder tempo selecionando novas vítimas se colocou como alvo. Se eu fosse Sherlock eu também acharia tudo estranho demais, fácil demais, respostas demais.
Isso e mais a entrevista da moça, bem, esse é um caso em que mesmo sem Sherlock o pessoal da polícia chegaria ao óbvio.
Tanto que ele ainda teve tempo para ajudar Watson a definir melhor o que realmente quer para sua vida, dando menos peso à morte de Andrew e encontrando um meio termo para os dois.