Person of Interest: A House Divided (3×22)

Vigiância, Décima, governo americano. Máquina, Samaritano. A terceira temporada de Person of Interest foi sobre as semelhanças e diferenças dessas forças até este momento, quando em teoria cada um será julgado por seus pecados.

O único problema é que quem conduz o julgamento também não é inocente em seus atos, ainda que conhecer a história de Peter Collier nos permita entender sua motivação pessoal, não muda o fato de que a Vigilância tem sua própria agenda.

E algo me diz que ela pouco tem a ver com proteger o cidadão comum, por mais idealistas que seus membros soem.

Ao mesmo tempo, enquanto o episódio acontece, o roteiro faz questão de nos lembrar que Harold e a Máquina está mais próximos da Vigilância que de Greer e Samaritano. O roteiro nos lembra do quanto o poder fascina e torna as pessoas perigosas.

Um lado meu, inclusive, ficou triste por Harold não ter tido oportunidade de conversar melhor com Collier antes disso tudo acontecer – mesmo eu achando que Collier não está interessado em explicações – porque me pareceu tremendamente injusto ele acabar sendo julgado com os demais depois de tudo que ele fez para que a máquina fosse usada da forma correta.

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P.S. Shaw falando sobre “faz parte do plano”, “pelo bem maior” ou “qualquer coisa assim”. Melhor frase do episódio.

P.S. do P.S. Segundo momento favorito: Shaw, Reese e Hersh discutindo quem atira em quem ou quem dirige.

P.S. do P.S. do P.S. e eu super curiosa sobre o plano maior da Root, que acabou juntando vários CPFs irrelevantes para algo que ainda não sabemos – a Root sempre sabe mais do que conta, não é mesmo?

Escrito por Simone Fernandes

Formada em contabilidade, sempre teve paixão pela palavra escrita, como leitora e escritora. Acabou virando blogueira.

Escreve sobre suas paixões, ainda que algumas venham e vão ao sabor do tempo. As que sempre ficam: cinema, literatura, séries e animais.

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