Vigiância, Décima, governo americano. Máquina, Samaritano. A terceira temporada de Person of Interest foi sobre as semelhanças e diferenças dessas forças até este momento, quando em teoria cada um será julgado por seus pecados.
O único problema é que quem conduz o julgamento também não é inocente em seus atos, ainda que conhecer a história de Peter Collier nos permita entender sua motivação pessoal, não muda o fato de que a Vigilância tem sua própria agenda.
E algo me diz que ela pouco tem a ver com proteger o cidadão comum, por mais idealistas que seus membros soem.
Ao mesmo tempo, enquanto o episódio acontece, o roteiro faz questão de nos lembrar que Harold e a Máquina está mais próximos da Vigilância que de Greer e Samaritano. O roteiro nos lembra do quanto o poder fascina e torna as pessoas perigosas.
Um lado meu, inclusive, ficou triste por Harold não ter tido oportunidade de conversar melhor com Collier antes disso tudo acontecer – mesmo eu achando que Collier não está interessado em explicações – porque me pareceu tremendamente injusto ele acabar sendo julgado com os demais depois de tudo que ele fez para que a máquina fosse usada da forma correta.
P.S. Shaw falando sobre “faz parte do plano”, “pelo bem maior” ou “qualquer coisa assim”. Melhor frase do episódio.
P.S. do P.S. Segundo momento favorito: Shaw, Reese e Hersh discutindo quem atira em quem ou quem dirige.
P.S. do P.S. do P.S. e eu super curiosa sobre o plano maior da Root, que acabou juntando vários CPFs irrelevantes para algo que ainda não sabemos – a Root sempre sabe mais do que conta, não é mesmo?