The Librarians: And the Crown of King Arthur e And the Sword in the Stone (1×01 e 1×02)

Fãs de Indiana Jones, uni-vos! Opa, pera, para. Não era isso que eu queria dizer.

Mas a grande verdade é que se você já assistiu aos filmes de Indiano Jones, ou das Minas dos Reias Salomão, ou leu os livros de Dan Brown, você terá a impressão de que já viu  The Librarians antes. Ou sua impressão pode ser derivada de ter assistido a um, ou todos, dos filmes da trilogia O Guardião (que em inglês era The Librarian, mas, né, tradução de título dá nisso) estrelada por Noah Wyle, da onde a série foi derivada.

Quem acompanhou os filmes viu Flynn Carsen passar de estudante “profissional” a bibliotecário. Não qualquer bibliotecário, mas um contratado por uma livraria muito especial em que ficam guardados os artefatos mágicos de todo o mundo.

E, para garantir que estes artefatos fiquem em segurança, Flynn se mete em todo tipo de confusão.

The Librarians surge da ideia que uma irmandade do mau resolveu libertar a magia no mundo e apenas Flynn não será suficiente para manter todos em segurança, e ele contará com a ajuda de uma guardiã, vivida por Rebecca Romjin, e com “quase bibliotecários”, cada um com um dom diferente.

Basicamente é essa a história do episódio duplo de estreia da série, primeiro Flynn e Eve, a  guardiã, descobrindo a trama, depois o resgate desses quase bibliotecários, o confronto na biblioteca, que acaba sendo escondida para se proteger, e a conclusão de que, enquanto Flynn vai tentar achar a biblioteca, o outro quinteto vai salvando o mundo, um artefato mágico roubado por vez.

Infelizmente, tentando tornar a série bem família, parece que a TNT errou na dose e acabou deixando a coisa infantil demais, ainda que com charme. E eu nem vou falar dos efeitos especiais, afinal sou fã de Haven.

O segundo episódio se sai melhor que o primeiro, ainda que restem momentos de vergonha alheia, mas fica difícil julgar a série por sua estreia, já que Noah Wyle fará participações e o restante do elenco terá de provar que é capaz de segurar a trama, enquanto Flynn foi a grande estrela da noite inicial.

É provável que eu ainda assista a alguns episódio, tanto pelo carinho eterno pelo Noah, como por conta do tema central que mistura história e fantasia – e que é a aposta dos últimos dois anos na TV, perceberam? Acho também que existe potencial ali, o medo é ele se manter inexplorado.

Além disso, ajudaria muito se a série não fosse transmitida as onze da noite porque com certeza esse não é um horário “família em frente da TV” – nos EUA a série é exibida na confortável e ideal faixa das oito da noite.

The Librarians US

Escrito por Simone Fernandes

Formada em contabilidade, sempre teve paixão pela palavra escrita, como leitora e escritora. Acabou virando blogueira.

Escreve sobre suas paixões, ainda que algumas venham e vão ao sabor do tempo. As que sempre ficam: cinema, literatura, séries e animais.

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