“Mudança é a lei da vida. E aqueles que olham só para o passado ou para o presente certamente perderão o futuro.” – John F. Kennedy
Dez anos depois a gente sabe que é difícil inovar, trazer algo novo nos roteiros. Então o pessoal de Criminal Minds está merecendo estrelas extras nesta temporada, porque não só estão conseguindo nos segurar na cadeira como conseguindo usar muito bem as histórias pessoais de seus personagens principais.
No caso investigado pela equipe tivemos algo novo pelo fato de não existir o trauma psicológico para desencadear a onda de crimes, mas um acidente de carro que afetou parte do cérebro dela, fazendo com que ela não conseguisse controlar seus impulsos.
Então acabamos com um desses casos em que a gente até cria uma certa empatia pela assassina, num misto de pena e medo que pode nos deixar ainda mais aflitos. Eu, por exemplo, achei até o último minuto que ela não teria coragem de matar o marido enquanto o roteiro usou isso para nos mostrar como ela realmente estava sem limites.
No campo pessoal o episódio foi do Rossi, primeiro com a cena ótima na qual ele confronta uma moça que o vinha seguindo e que mais tarde descobrirmos tratar-se de uma filha que ele desconhecia. Depois, ao final do episódio, quando ele vai atrás dela no aeroporto e resolve conhecê-la melhor. A ela e ao filho dela.
Particularmente o que eu mais gostei foi que ele não tentou fingir quem não era, admitindo que na época em que abandonou a esposa, mãe da menina, ele não teria maturidade para realmente ser um pai.
Melhor ainda é ter dinheiro na conta pra simplesmente embarcar no mesmo avião, não é mesmo?
“Quando se trata de vida, nos perdemos em nosso próprio fio. E onde vamos acabar é, de fato, onde sempre tivemos a intenção de estar. ” – Julia Glass
P.S. Muito amor pela citação final do episódio.
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esses voos americanos são o máximo pois mais do que ter dinheiro é o avião ter ainda vaga disponível
e essa garota me pegou de surpresa, nem me passava na cabeça que a garota fosse filha do Rossi só imaginava em que tipo de confusão ela iria provocar ao Rossi
terrível o caso da vez, pena e ao mesmo tempo incrédula de ver uma pessoa aparentemente normal capaz de matar
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E ele teve tempo de comprar passagem sendo que eles já estavam embarcando e nem precisou de passaporte – tá, eu dou um desconto porque ele é do FBI.
Eu fiquei com muita pena dela, porque mesmo que ela consiga se curar, agora vai ser assombrada pelo fato de ter matado o próprio marido.