A Lili chegou ao limite da loucura – ou pelo menos eu acho, afinal ela ainda pode surpreender – e resolveu afrontar a delegada Grace Kelly que engatou de vez um romance com o Reginaldo e que parece disposta a tirar a moça do prumo.
E tudo isso por causa de um disco do Pixinguinha, comprado pelo casal quando ainda estava junto e o que restou ao Reginaldo na partilha de bens. Até ele resolver repetir a trilha sonora com a nova namorada.
Eu, que não consigo concluir se gosto da Lili demais ou da Grace Kelly de menos, me diverti com os truques da figurinista para enganar a delegada e até fiquei com pena do Reinaldo, bobo o bastante para resolver fumar um baseado na frente da delegada depois de ter dito a moça que, bem, ela podia continuar sem as calças.
Bom, como sempre, essas situações absurdas são as melhores para que a Lili possa exercer sua imaginação – com direito a portas sendo derrubadas e, lutas de karatê imaginárias -, mas foi o Reginaldo que roubou as cenas, mesmo amarrado a uma cadeira.
P.S. Engenheiros do Havaí não tem nada de Pixinguinha, viu, Fofocop Grace Kelly!
P.S. do P.S. Bonzai, banzai, bonsai. Quem diria que uma “mini árvore” ia conseguir arrancar tantos sorrisos.