Criminal Minds: Boxed In (10×05)

“Sempre dê beijos de boa noite em seus filhos, mesmo que eles já estejam dormindo.” – H. Jackson Brown Jr.

Eu amo séries policiais. Não é difícil concluir isso: seja pelo número delas aqui no blog, seja pelo histórico familiar (sou filha de quem sou), seja pelas vezes em que cito algum ator ou personagem delas, seja pela minha defesa sempre apaixonada da injustiça delas ficarem para trás em prêmios televisivos.

Só que, é claro, tem episódios que são mais difíceis de engolir. O da semana passada mesmo em Criminal Minds, que deu aflição profunda, um ou outro de Bones ou CSI por conta das cenas fortes, mas são os que envolvem criança que me parecem um soco no estômago desde que me tornei mãe.

Desligo sempre a TV de coração partido e alma doída.

Boxed In tem seus horrores. A história do rapaz que sequestrava e prendia garotos como forma de lhes ensinar a não fazer nada de errado já era por si só sinistra – eu nunca, NUNCA, entenderei pais como o dele.

E sinistro como tema de um episódio de Halloween cai muito bem.

No final das contas, apesar da equipe ter feito o trabalho direitinho na hora de identificar o perfil do criminoso, foi apenas com a denúncia da irmã dele, tão sofrida quanto ele, mas sem tendências psicóticas, que a equipe chegou a tempo de salvar o último menino sequestrado.

Só que ao invés de desligar a TV de coração partido eu desliguei, como diriam por aí, de coração quentinho: o que foi o Hotch buscando uma fantasia de Darth Vader para seu filho sem sossegar até encontrar?

“Qualquer homem que saia em busca disso para seu filho merece um descanso. O mundo poderia ter mais bons pais.” – Madame Bovier

É, Madame Bovier, o mundo realmente precisa de mais pais assim. Hotch, te amamos!

Criminal Minds Boxed In 10x05 s10e05 hotch

P.S. Madame Bovier pode virar personagem fixa pra mim, daquelas que entram e saem só pra falar uma frase de efeito.

P.S. do P.S. E eu queria mesmo vê-la lendo a palma da mão do Hotch…

P.S. do P.S. do P.S. Os minutos iniciais do episódio, ao contrário, foram os mais longos dos últimos tempos. Eu imaginei tanta coisa enquanto aquela mãe busca por seu filho que nem sei.

Escrito por Simone Miletic

Formada em contabilidade, sempre teve paixão pela palavra escrita, como leitora e escritora. Acabou virando blogueira.

Escreve sobre suas paixões, ainda que algumas venham e vão ao sabor do tempo. As que sempre ficam: cinema, literatura, séries e animais.

6 Comentários


  1. Simone, fiquei arrepiada com esse episódio. Mesmo que não fosse mãe. E Hotch é um pai maravilhoso. E eu queria também saber da leitura da mão. E foi Thomas Gibson quem dirigiu o episódio!

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  2. CM é, já há alguns anos, minha série policial favorita. Gosto dos personagens e da química entre eles. E eles sempre buscam não repetir os roteiros. Quanto ao episódio, me irrita tremendamente crianças/adolescentes mal educados com pais condescendentes (especialmente em relação aos meninos). Mas ninguém merece ser enterrado vivo.

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  3. Gente por favor alguém pode me ajudar, acabei de assistir esse episódio e estou tentando identificar quem canta, e qual o nome da musica do finalzinho desse episodio? Parece Cold Play, mas não consegui ainda encontrar… Please

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