Falling Skies: Exodus e Evolve Or Die (4×03 e 4×04)

No final das contas acabou não sendo tão ruim assim eu me atrapalhar com os textos de Falling Skies, não é verdade? Exodus e Evolve Or Die se complementam de forma a tornar a história bem mais interessante.

Provavelmente porque o primeiro acaba centrado na fuga do grupo de Tom, que já identificamos como a trama mais fraca por ser repetitiva, ainda que a cena de Pope e a cerca elétrica tenha sido, com o perdão do trocadilho, eletrizante. 😛

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Além disso, Evolve Or Die começa a juntar peças e, ao que parece, a preparar terreno para uma virada tanto.

Com Tom e o resto do pessoal livre a primeira providência foi libertar Matt do campo de concentração, em ótima hora já que ele quis salvar a pele da namoradinha e acabou na solitária. Matt agora está com o pai, mas de coração partido porque ela não quis fugir com ele.

Sim, eu sim fica um gancho para que ele queira salvá-la, mas a verdade é que ela vai morrer. Ou se ferir. Ou se ferra. Porque é nisso que acaba quando uma moça se apaixona por um dos Mason.

Exceção feita para a Maggie, que está cada vez mais próxima de Ben, o que pode significar briga entre irmãos, mas a gente fica aqui torcendo para os roteiristas deixarem isso de lado.

No resgate de Matt temos dois acontecimentos importantes: descobrimos o que significa parte do que Tom ouviu quando subiu à nave sobre evolução. Jennie se tornou uma nova e aparentemente mais perigosa versão dos saltadores.

Só que o fato dela ter morrido ao salvar seu pai nos indica que o plano dos Espheni tem defeitos.

O segundo acontecimento é que Cochise acabou ferido. Confesso que não confiei muito de que o corpo dele consiga se regenerar, afinal parece que amiga versão dos saltadores é venenosa.

Já Anne chegou ao “retiro” de Lexie e me surpreendeu: achei que ela cairia no papo estranho da filha, mas assim como Ben e Maggie ela conseguiu manter a razão e não cair no conto da bondade Espheni.

O que nos leva a revelação final, e mais importante de todas: o comando Espheni parece dividido entre dois irmãos. Um conduz Lexie, ao que parece a moça ainda sofrerá mais uma mudança e se tornará uma arma, enquanto o outro é o responsável pelos campos de concentração das crianças.

A tensão entre os dois foi palpável e me pareceu que, apesar de trabalharem juntos, cada um quer que sua forma de conduzir seja melhor sucedida que a do outro.

Ou seja: se os humanos souberem usar isso, eles tem bem mais chance de se livrar da encrenca.

P.S. Versão feminina do Pope: amei.

P.S. do P.S. Renovação para uma quinta e ultima temporada já confirmada. Adoro quando fazem isso porque permite aos roteiristas planejaram um encerramento decente.

Escrito por Simone Fernandes

Formada em contabilidade, sempre teve paixão pela palavra escrita, como leitora e escritora. Acabou virando blogueira.

Escreve sobre suas paixões, ainda que algumas venham e vão ao sabor do tempo. As que sempre ficam: cinema, literatura, séries e animais.

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