The Blacklist: The Freelancer (1×02)

Sabe o que é ainda mais gostoso do que ver Raymond em cena com seu tom de voz, com sua ironia, suas palavras bem escolhidas? É ver que James Spader não somente está dando um passeio em The Blacklist como ainda está se divertindo muito. Um bandido tão charmoso que você apenas e tão somente quer que ele triunfe ao final.

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Se a estreia foi muito feliz, The Freelancer nos trouxe uma trupe de acompanhantes perfeita e nos mostrou que mesmo os bandidos tem moral – porque foi isso que Raymond fez ao assassinar a falsa filantropa. Ele nos trouxe o charmoso segurança com passado triste e que não está nem aí para como o FBI acha que as coisas devem ser feitas. Nos trouxe uma mulher que entende de dinheiro e não gosta de policiais. E uma agente da CIA que tem mais em comum com as pessoas do time que passou a integrar do que o departamento de justiça americano pode imaginar.

Mesmo com tanta gente boa chegando, Elisabeth Keen ainda teve tempo de sobra na tela. Eu acho maravilhoso o jogo que Ray faz com ela, afinal ela até pode conseguir perceber várias coisas sobre ele, mas ela não consegue ver o todo, não tem como ver o todo. Além disso, a moça pode até ser boa, ainda não tenho certeza disso, mas estamos falando de um homem com 20 anos de bagagem em enganar a justiça e parceria com bandidos – o tipo de parceira da qual só se sai vivo se for muito esperto.

No que ela acertou é na capacidade dele de se metamorfosear. Ele combina perfeitamente com um chique restaurante, ele pode beber cervejas em um boteco de quinta. Ele é a melhor companhia que alguém pode querer.

E, ao longo do caminho, ele coloca o FBI para trabalhar para ele.

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Trilha Sonora (da boa)

Sympathy for the Devil by The Rolling Stones

Sinner Man by Nina Simone

Big Apple Boogaloo by Brooklyn Funk Essentials

Citizens by Alice Russell

Dá pra ter um gostinho das músicas clicando aqui

P.S. A gente já sabia que a senhora do departamento de justiça ia se arrepender de não dar a Raymond o que ele queria.

P.S. do P.S. Isabella Rosselinni é amor.

P.S. do P.S. do P.S. Continuo nas apostas de que Ray é o pai de Keen.

P.S. do P.S. do P.S. do P.S. Adorei que ela tenha escolhido a terceira via com relação ao marido. Espero apenas que ela não se deixe enganar.

P.S. do P.S. do P.S. do P.S. do P.S. Alguém dá um jeito nessa peruca, pelAmordeDeus! Liguem para a produção de The Good Wife e perguntem como eles fazem.

Escrito por Simone Fernandes

Formada em contabilidade, sempre teve paixão pela palavra escrita, como leitora e escritora. Acabou virando blogueira.

Escreve sobre suas paixões, ainda que algumas venham e vão ao sabor do tempo. As que sempre ficam: cinema, literatura, séries e animais.

2 Comentários


  1. é esse tipo de série em que temos um vilão que amamos e que consegue fazer o que quer em cima do FBI e não nos deixa com raiva do FBI como aconteceu em The Following

    Red é um vilão vivido e astuto que consegue extrair o que tem de melhor em tudo, em The Following eu ficava xingando a polícia / FBI / Corpo de Bombeiro tudo e todos eram incompetentes …. mas em The Blacklist todos dançam igualmente bem de dar gosto \o/

    e pelo amor de Deus … pra que colocar peruca na mulher ??? ela tem um cabelo e corte lindos, que necessidade de peruca e ainda muito da mal feita

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  2. Eu acho que o Red não é pai da Liz, mas acredito que ele conhece a família dela, e quanto a peruca, será que não tem a ver com a queimadura da mão, de repente no incêndio ela foi escalpelada (não sei se é esse o termo).

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