Bates Motel: Ocean View (1×05)

Instantes separam um sorriso da desesperança total, não é verdade? Se você não tinha certeza disso, esse episódio de Bates Motel ensina direitinho: Norma começa infeliz, presa, ouve que Zack a ama e que seu processo foi arquivado. Em seguida desaba ao dar de cara com seu filho e Emma com uma moça afirmando que Zack a mantinha presa em seu porão. Dylan tem um momento de felicidade com seu irmão na moto, consegue dinheiro para ter sua própria casa e acaba atropelando um drogado assassino. O pouco de sanidade que a gente enxergava nele, neste momento, nos escapa.

Bates Motel: Ocean View (1x05)

Até mesmo Normam se torna mais desesperançado neste episódio – e nós achávamos isso impossível: ele realmente passou a noite com Bradley, mas para ela não foi nada mais que isso; ele realmente viu aquela menina no porão, e agora está com ela em seu próprio hotel; ele queria ver sua mãe livre, mas ele sabe que a influência dela não lhe faz bem e, além disso, sabe que ela está solta por causa de Zack e isso mexe demais com ele.

Se ninguém nessa cidade é realmente são, a família Bates parece ter imã para encrencas, não é mesmo?

É óbvio que o delegado Romero não vai deixar as coisas tão simples assim e não demorará nada para ele ver que Zack é seu problema. Assim como quem quer que esteja envolvido na trama dessas garotas presas não deve ser bobo e não vai demorar a descobrir a verdade. Ou seja, a coisa só piora.

Quer dizer, não sei dizer para o Dylan: por mais que eu ache que ter matado aquele drogado vai abalar muito quem ele é, ter se vingado por seu recente amigo pode fazer com que o moço suba no conceito dos mandachuvas da cidade.

Só que, confesso, um lado meu imaginou que destino mais simples se Norma fosse presa e Norman fosse morar com seu irmão sem que este tivesse matado ninguém. Ia ser tão mais fácil…

Escrito por Simone Fernandes

Formada em contabilidade, sempre teve paixão pela palavra escrita, como leitora e escritora. Acabou virando blogueira.

Escreve sobre suas paixões, ainda que algumas venham e vão ao sabor do tempo. As que sempre ficam: cinema, literatura, séries e animais.

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