Aha, adoro falar eu não disse! Moriarty foi incapaz de enxergar que, além dela e Holmes, existia alguém capaz de desvendar quem ela era de verdade e encontrar uma forma de deixá-la para trás – e que remeteu diretamente àquele episódio da moça que fingia ter estado em coma e como Holmes e Watson jogaram com o que os bandidos e os telespectadores viam e o que realmente estava acontecendo. Só que Elementary fez algo uma segunda vez tão bem quanto da primeira e eu fiquei aflita imaginando um final terrível para a temporada com Holmes voltando ao vício.
Fica até difícil falar do episódio todo, afinal ele foi daqueles em que os sentimentos é que marcam: a aflição de ver Holmes caído, em contraste coma revolta de ver Moriarty enganá-lo, a tristeza de ver a dupla principal em conflito, a satisfação completa de vê-los ao final admirando uma nova vida e sua vida nova também.
Algumas coisas fomos percebendo a mesma medida que Holmes: o desejo de Moriarty de que ele deixasse a cidade relacionado a algum grande plano, a verdade sobre o desaparecimento da filha do ex-contrabandista, a verdade sobre a participação do segurança – que foi o momento m que mais fiquei aflita porque todo mundo parecia realmente duvidar de nosso detetive – o desespero em ver que a mulher poderia escapar porque ele simplesmente não tinha um plano.
Então entra Watson pedindo para que ele deixe que Moriarty ganhe e a solução de todos os problemas ao mesmo tempo. Mas essa eu não fui tão rápida para pegar, por isso do desespero de ver Holmes caído. O momento da luz veio quando Moriarty tem a cara de pau de entrar no quarto dele no hospital. É, enquanto ela não foi capaz de perceber Watson, a parceira do inglês foi capaz de ler exatamente quem ela era.
E esse foi o final perfeito para os dois, a continuação adequada para toda a história que vimos sendo desenvolvida ao longo dos 23 episódios anteriores.
Porque o que nos faz retornar toda a semana, e agora morrer de saudades até a próxima temporada, é a história desses dois. A solução de cada crime é apenas um bônus.
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Simone
por favor me esclarece uma coisinha … tem uma cena em que Holmes aprecia as marcas nas costas de Irene e ele diz que se parecem com algumas estrelas e ai qd a Irene está de costas e trocando de roupa ele repara nas marcas e é ai que ele se dá conta que não era Irene …. pois bem a minha dúvida é : Irene era Irene no passado ? Moriaty se transformou em Irene ? ou Irene nunca existiu e sempre foi Moriaty ?
eu até li pela internet pessoas chamando de Moriene …
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É assim: quando eles estavam juntos ele viu as tais manchas e comparou a uma constelação. No presente ele percebe que uma das manchas sumiu e fala que a única justificativa para isso seria ela ter procurado um medico e retirado por risco de câncer e que Moriarty jamais faria uma coisa dessas, afinal ele apenas a estaria mantendo presa como tortura.
É aí que ele percebe que tem algo de estranho: como ela ficou presa e pode ir ao medico ver a tal mancha? É o quem precisava para ele descobrir a verdade.
Moriarty e Irene são a mesma pessoa,dai alguns falarem Moriene, o que eu achei horrível, e Irene foi criada pelo assassino justamente para conhecer de perto Holmes, que já tinha fama de resolver qualquer crime.
O problema é que ela acaba se envolvendo e a idéia da morte é para que ele não a procure quando ela resolve partir.
Acho que se tivessem exibido como episódio duplo tinha ficado menos confuso.
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hummmmmm …. agora sim peguei o espírito da coisa
muito obrigado Simone pela explicação e por nos entreter com sua reviews sobre uma série em que muitos torceram o nariz mas que foi uma grata surpresa para nós fãs de séries
🙂
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Simone, review perfeita. Agora, é esperar a próxima temporada.
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Concordo com cada palavra que você escreveu. Mas o que dizer daquele final com o Holmes nomeando a abelha homenageando a Watson?
Entendi certo, né?
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Sim, entendeu direitinho Cleo. Eu achei lindo!
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A parte chata, pra quem curte o canon: os roteiristas de Elementary destruíram uma das poucas personagens femininas com algum conteúdo da obra do Doyle. Isso foi motivo de muitas lamúrias entre os fãs.
MAS o episódio (duplo) é muito bom. E eu também fui pêga de surpresa, acho que todos fomos. 🙂
Melhor frase: “You named a bee after me”. *___*
(E olha que nem gosto da Joan.)
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Ah, não liguei não. Acho bom que possamos ter todas essas versões diferentes, mostrando como a fonte é rica.
Amei a cena final! E eu gosto da Joan (mas me casaria com o Watson de Sherlock).
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Hahahahahaha, você e a torcida do Flamengo, né? 😛
Sempre falei que o House era pra dar uns pegas e o Wilson era pra casar; em Sherlock/BBC, mesma coisa: Sherlock pra dar uns pegas e Watson pra casar (falando dos personagens, claro… porque eu casaria SEM PENSAR DUAS VEZES com o Benedict na vida real;e olha que sou contra a ideia de casamento, hehehehe).
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Esse moço converte ateus, afff!
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Terminei agora a maratona da primeira temporada de “Elementary” e gostei muito.
Como a Lu Monte, também não gosto de Lucy Liu como Watson, mas acho que não compromete.
Até entendi que Moriarty e Irene eram a mesma pessoa, mas o que vc quer dizer quando falou que ele foi criada pelo assassino. Qual assassino?
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Ivonete, na próxima temporada a Lucy te convence, prometo!
Irene na verdade não existia, foi uma personagem criada por Moriarty para enganar Sherlock, foi isso que eu quis dizer.