Depois de finalizar o arco de Kara com maestria, Person Of Interest trás de volta nada mais nada menos que Sam ou, para os menos íntimos Root, e mostra que a moça não ficou parada esse tempo todo não. Ao invés disso ela apenas se colocou em melhor posição para apreciar a paisagem – um sinal de que talvez ela tenha desviado seu foco para outros “culpados”?
Mas esse foi só o finalzinho de mais um ótimo episódio, em que John virou um super carregador de malas – juro, com aquela elegância parecia que gritavam pelos corredores: ele não é carregador, ele não é carregador – e Finch um recepcionista de hotel. A trama indicava um chefe chato envolvido em coisas erradas e acabou revelando uma trama para matar uma testemunha importante de crimes de guerra. Ou seja, em Person of Interest nada parece realmente o que é.
Pensamento reforçado pelo interesse do FBI em Carter que acabou se revelando um interesse pelo seu recente namorado. É, no final das contas o moço não é um bonzinho disfarçado de “mauzinho”, mas um “mauzinho” da pior espécie. Duplamente triste por Carter, pela perda da oportunidade de uma nova carreira e por seu coração partido.
E, em meio a perigos e decepções, os roteiristas ainda garantiram ótimos momentos de humor – essa pegada do John com frases de efeito cada dia me conquista mais, assim como Harold dando uma de engraçadinho e Fusco sendo o ranzinza – e até um tantinho de romance. Sim amigos, John e Zoe numa suíte presidencial, é disso que estamos falando.
P.S. Hersh não é um oponente a altura de John, minha gente! O bom é que ele agora deve uma ao John e de que nós sabemos de algo que o chefe dele não sabe.
P.S. do P.S. Carter mostra que é muito inteligente: escolher a resposta sobre a maconha para mentir fez com que seu nervosismo fosse muito bem disfarçado e ainda soou como ela admitindo algo que ninguém tem coragem de admitir.