Criminal Minds: Divining Rod (07×21)

“Melhor matar um bebê em seu berço que acalentar desejos irrealizáveis.” – William Blake

Dois episódios nesta temporada que me fazem ficar preocupada com a capacidade de nossos amigos de traçarem perfis criminosos, afinal, é a segunda louca que segue com sua vida sem que eles olhem uma segunda vez para trás, apenas lamentando pela infelicidade de ter seu destino ligado a algum louco.

Sim, eu sei que o roteiro não era sobre Helen, mas sobre um assassino em série que imita outro, mas a sensação de falta de cuidado com esse outro lado da história ficou mais aparente ainda neste episódio do que aquele dos dois irmãos e as noivas do Diabo. Na verdade, eu nem diria falta de cuidado, a questão é que talvez o foco nesse outro lado fosse mais interessante do que acabou se provando a história principal.

Porque é realmente intrigante o fato de uma mulher não abandonar seu marido, mesmo após a comprovação de que ele havia torturado e matado tantas garotas. E, mais ainda, é realmente louco que ela se apegue a outro homem, também assassino, porque se sente “destinada” a isso.

Descobrir esse lado sombrio dela provavelmente teria sido mais empolgante que descobrir que o motorista do ônibus da prisão se apaixonou por ela e pegou detalhes das mortes causadas pelo marido para poder “conquistá-la”.

“É apenas no amor e na morte que permanecemos sinceros.” – Friedrich Dürrenmatt.

P.S. Desenha-se uma saída pacífica para Prentiss, não parece? Uma casa de cerca branca… Quem sabe o reencontro com o garoto que um dia ela cuidou como filho…

P.S. do P.S. Não entendi até agora a ligação com o tal galho que encontrava água e o fato dela enxergar o mau. Uma tremenda impressão de que cortaram parte da explicação.

P.S. do P.S. do P.S. Hummmm, escolher as vítimas a fim de formar o desenho de um coração? Talvez tenha sido aí que eles me perderam.

Escrito por Simone Fernandes

Formada em contabilidade, sempre teve paixão pela palavra escrita, como leitora e escritora. Acabou virando blogueira.

Escreve sobre suas paixões, ainda que algumas venham e vão ao sabor do tempo. As que sempre ficam: cinema, literatura, séries e animais.

4 Comentários


  1. Loucura da equipe em deixar passar batido as características doentias, óbvias de Hellen.

    Exagero o lance do coração, a comparação do mapa do primeiro serial e ter, justamente, a sua casa como o centro do coração… O que me chamou a atenção no desenho do mapa foi o de a princípio, o desenho lembrava o galho do veado e o segundo desenho um coração. Acho que vou demitir essa equipe.

    Outra coisa óbvia foi a reação da Hellen ao saber da carta com a história das mil e uma noites… super estranha e digo mais, acho que ela não só descobre os loucos, mas estimula sua loucura até o limite.

    Prentiss terá um final feliz, legal

    Adorei o tapinha que Hotch dá em Reid quando estão no avião de volta pra casa.

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  2. Me deu medo dessa mulher…..jesus…..vai ter dedo pobre para homem assim lá no alasca (para não falar outra coisa)
    🙁

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