Sete bilhões de pessoas em um planeta pequeno… flutuando na vastidão do espaço. Sozinhas. Fazermos parte disso é o grande mistério da nossa frágil existência. Talvez ser solitário no universo é o que nos mantém unidos… o que nos faz precisar do outro por motivos pequenos… criando um entrelaçamento quântico de você… de mim… de nós. E se isso for verdade,vivemos em um mundo onde tudo é possível.
Quem “frequenta” aqui há muito tempo pode me ver falando de Ghost Whisperer ou Touched By An Angel, séries que apresentam duas coisas em comum: são mal vistas pela maioria dos viciados em séries que conheço, provavelmente por considerarem suas histórias “bobinhas”. Daí a segunda coisa em comum: em todo episódio tínhamos algum tipo de mensagem positiva, algo de boa fé, algo de humanidade.
Sempre foi esse lado “bonzinho” que me atraiu para estas série e talvez esse seja o motivo de eu ficar tão tocada por este episódio, aonde a teoria de que estamos todos ligados fez com que um homem desesperançado reencontrasse sua filha, que um outro tivesse uma segunda chance e que um menino voltasse a acreditar em seu pai.
Só que, por mais que Martin tenha ido em busca da pista lançada por Martin, para que tudo desse tão certo eles precisaram também do acaso: não fosse Martin deixar escapar o cachorro, a aeromoça derrubar a estátua, a menina na Rússia contar a verdade ao menino, bem, nada disso teria acontecido.
E aí, você acredita em destino? Seriam os números uma forma de Jake simplesmente garantir que o destino aconteça? A única função de Martin, então, seria impedir que Arnie morresse antes de ir ao hospital e reencontrar sua filha?
É provável que já tenha gente reclamando do modelo da série, que acabou se revelando um procedural: Jake demonstra a obsessão por um número e Martin vai em busca do que esse número significa a fim de salvar alguma pessoa.
Particularmente não vejo problema algum com isso – sou suspeita, né? adoro um procedural bem feito – principalmente se, ao fundo, a relação de Martin e Jake for crescendo como aconteceu do piloto para este episódio: é visível que Martin tem dificuldade de lidar com essa forma de comunicação do filho e com o fato de que o menino sabe mais do que ele, ao mesmo tempo ele se agarra a chance de ter qualquer tipo de aproximação com o menino.
P.S. No finalzinho do episódio ouvimos Some Day Soon, de Alexi Murdoch. Você pode ver o clipe clicando aqui. Eu fiquei apaixonada pela música e agradeço a Iara, que respondeu a minha pergunta no twitter indicando o vídeo.
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Gosto bastante da séire… adoro os temas que aborda e, tirando a assistente social feiosa, o resto do elenco tá muito bom!!
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Jack Bauer continua em ação em Touch …. hehehehehe
voltou a salvar o Mike Novick … ops o Arnie
vai levar tempo para eu pesapegar de 24 Horas
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kkkk, eu já desapeguei, acho o Jack aqui mais contido, mais inseguro.
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Como o mocinho tá envelhecido, desgastado, é?