NCIS: Thirst (09×06)

Duck de coração partido = Eu de coração partido

Isso porque eu comecei o episódio comemorando o fato de que ele tinha alguém “cuidando” dele, ele todo alegre, tão apaixonado. Quem diria que ela (justo a Cheryl Ladd) iria se revelar uma psicopata?

Confesso que a solução me pareceu um tanto apressada ou mal desenhada, não sei ao certo… Ou talvez seja apenas o meu desejo de que Duck fosse feliz afetando meu julgamento e me fazendo ficar infeliz com o desfecho, será isso?

Na verdade, me pareceu meio absurda a ideia de que uma mulher segura de si, rica, que passou a vida toda fazendo o bem, tenha um surto desse apenas para agradar ao homem que amava. A tentativa de justificativa pelo fato dela não conseguir falar sobre o pai também soou falsa, de novo o fato dela não ter feito nada de errado até ali. Talvez se o pessoal da equipe tivesse descoberto um passado escondido por conta do dinheiro que ela tinha desse um pouco mais de credibilidade a toda a história.

Do lado bom é o fato de que o episódio foi centrado em Duck, o que já não acontecia a um bom tempo, ficando a cargo dele as cenas finais, de tocar o coração – além do medo da próxima “amiga de internet” dele ser outra louca. Melhor que ele insista com a avó do McGee.

Escrito por Simone Miletic

Formada em contabilidade, sempre teve paixão pela palavra escrita, como leitora e escritora. Acabou virando blogueira.

Escreve sobre suas paixões, ainda que algumas venham e vão ao sabor do tempo. As que sempre ficam: cinema, literatura, séries e animais.

2 Comentários


  1. Tb achei uma forçada de barra a revelação e que a Mary era um psicopata de carteirinha. Pobre Duck. Agora, precisava o AXN ter repetido o mesmo ep nesta segunda, dia 26 ? Parece que estão dormindo.

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  2. Caríssima Simone,

    Eu me desencantei, totalmente, com NCIS, depois da decisão desastrada dos roteiristas em terminar o namoro de Dinozzo e Jeanne Benoit daquela maneira e, ainda, alçar a categoria de heroina a diretora do NCIS… eu já esqueci o nome da personagem e da atriz!

    Pois, é. Já que eles não querem que os relacionamentos amorosos dos personagens evoluam, então, que trabalhem, apenas, com as tramas policiais.

    Por isso, um dia, um fã de Agatha Christie, como eu, queixou-se comigo que Poirot e Miss Marple nunca tiveram relacionamentos amorosos e uma família, e, aí, eu disse: “Sábia decisão.”

    Amor e NCIS não combinam. Aliás, isto acontece, em muitas outras séries de TV.

    Beijos, Gaby.

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