“A natureza, em seus aspectos mais deslumbrantes, ou partes estupendas, nada mais é que o palco da tragédia do homem.” – John Morley
Algo bastante “americano”, assim poderíamos classificar essas pequenas cidades no meio do nada que sobrevivem como uma grande família: todos da comunidade se conhecem e se apóiam. Quase que como um único organismo, reagem de maneira bastante violenta quando seu statos quo é modificado, ainda mais por conta de assassinatos.
É nesse ambiente naturalmente hostil, uma comunidade sempre terá receio de abraçar um visitante que quer saber mais sobre suas vidas, que a equipe enfrenta para investigar uma série de assassinatos que acontecem cada vez mais rápido.
Para dar um tom diferente ao trabalho de todo dia, Garcia é chamada a campo e acaba sendo a testemunha de uma das mortes. O gancho serve para o final super “fofo” do episódio, com ela e Morgan demonstrando o carinho e confiança que tem um pelo outro.
O que eu acho mais fascinante é que, mesmo abrindo espaço para todo esse otimismo no final, este episódio de Criminal Minds não foi menos obscuro que os anteriores, na verdade ele foi até opressor, mas ele nos permitiu respirar um pouco mais aliviados ao final, sendo que, na maior parte das vezes, eu vou dormir com medo de pesadelos.
Outro ponto positivo do episódio: a ação. A perseguição na mata, por mais que tivesse um final óbvio, foi bem eletrizante. Assim como a cena de todos naquele píer foi tensa. No final das contas, eu gostei desse equilíbrio entre as diversas emoções causadas pelo episódio.
Ralph W. Sockman disse: “Nada é tão forte como a gentileza, e nada é tão gentil como a verdadeira força.”
*Se a qualidade desta temporada é indiscutível, bem, a decisão de seus produtores pode ser questionada. Recentemente o jornalista Ausiello divulgou uma nota informando do desligamento de A.J. Cook, intérprete de da agente JJ, e a redução dos episódios com participação de Page Brewster na próxima temporada.
Inicialmente a justificativa para estas mudanças foi o corte orçamentário, nesta sexta a CBS disse que se tratava de decisão criativa. Joe Montegna e Thomas Gibson, respectivamente Rossi e Hotchner, declararam em seus twitters seu descontentamento com a decisão. Montegna, inclusive, chamou seus seguidores para assinarem uma petição pedindo que o canal volte atrás de sua decisão. Eu, insatisfeita como fiquei, já assinei. Caso você também queira assinar é só clicar aqui.
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eu não consegui assinar a petição…
eu gostei do episodio, gostei maia quando a gracia convidou o morgan para dormir com ela e o ciume do kevin…
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Olá Simone,
Não sei muito sobre o histórico da influência do público nas decisões de uma empresa como esta. Vc conhece casos em que os espectadores mudaram os rumos dessas mudanças ?
Aproveito a oportunidade para divulgar matéria que saiu no The Economist sobre o efeito “CSI” na ciência forence. Basta entrar no site e digitar CSI no campo de busca (matéria de 22 de abril).
Abs.
Nico.
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Oi nico,
Já tivemos casos em que isso funcionou (como no caso de seriados como Chuck e Jericho) em outros não (Casos como Life e Lipstick Jungle, neste segundo caso foram enviados milhares de batons ao escritório do canal para tentar manter o seriado).
Depois vou ler com calma o artigo que mandou, parece bem legal, obrigada!
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Simone, boa noite!!! Além de dar pitaco no CSI NY aqui estou eu e Nossa SRa das Séries… Tentei acessar a petição mas o ID foi renovido…. Assim que tiver noticias de mais uma petição, por favor, publique aqui para eu assiná-la…
E que Nossa Sra da Séries nos de paciencia para aguentar a briga de egos e finanças das produtoras e dos canais…
Bjs
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Marcia, tenta nesse link aqui: http://www.petitiononline.com/cmwomen/