Parenthood: Rubber Band Ball (01×08)

Filhas odeiam suas mães. Difícil ouvir isso saindo da boca de Camile, afinal, eu tenho uma filha. Ainda pequena ela já mostra os traços da personalidade forte que tem e que, muito provavelmente, vai dar bastante embate no futuro.

Quando Camile fala isso para Sarah a frase doe para as duas, mas especialmente para Sarah, pois ali ela está no papel de filha que percebe ter magoado sua mãe no passado e no papel de mãe que não tem a mínima ideia do que deve fazer. Depois do breve momento de tristeza Sarah é consolada pela ideia de que é a filha favorita, aquela com a qual a mãe sempre se identificou. Cena linda, mas que não resolve o problema de Sarah ser uma mãe realmente cabeçuda.

Quando ela conversa com Damien você até vê toda sua boa vontade e tudo o mais, mas Amber já é moça, então melhor seria falar as mesmas coisas para a garota, ainda mais depois do que a garota disse sobre se sentir o erro da vida da mãe.

Veja como Amber é mais centrada que a mãe: mesmo ela não tendo dito tudo que deve dizer para a menina, ela mesma foi capaz de perceber que estava se enfiando num buraco grande demais. É provável que, por mais descabeçada que Sarah seja, essa menina tenha um futuro bem melhor, ela vai longe.

Por outro lado, Crosby já ultrapassou a irmã no quesito paternidade: ele finalmente cobra de Jasmine por sua postura – bastante confusa sobre o que espera dele como pai – e também coloca a família Braverman em campo. Adorei toda a história por conta do aniversário de Jabbar, principalmenet a cara fofo de Crosby assistindo ao nascimento do filho.

Zeek acaba por contar a Adam que os problemas financeiros dele são bem sérios. Eu repito aqui minha confusão: adoro T. Nelson, mas algo em seu Zeek não funciona para mim. Não sei. Talvez, a medida que outros segredos seus sejam contados, eu venha a gostar dele. Hoje ele me deixa aflita com tanta infelicidade.

O momento em que ele e Camille discutem sobre a tal viagem em que alguém passou mal me deu uma raiva que vou te contar. Que falta de tato e atenção. Affff!!!

Ah, tem a Julia né, que eu não gosto (acho que pareço com ela, ai). Dessa vez ela pirou achando que a menina tem problemas, para depois descobrir que ela é super dotada. Achei legal o cuidado dela em como contar para Kristina a conclusão do médico, mostrando que percebeu o desespero da cunhada para encontrar alguém em mesma situação e parar de se perguntar “por que eu?”.

Diálogo do episódio:

Adam: Você sabe o quanto nós amamos você camarada?

Max: Tanto quanto eu amo besouros!

Amo essa família!

Escrito por Simone Miletic

Formada em contabilidade, sempre teve paixão pela palavra escrita, como leitora e escritora. Acabou virando blogueira.

Escreve sobre suas paixões, ainda que algumas venham e vão ao sabor do tempo. As que sempre ficam: cinema, literatura, séries e animais.

Deixe uma resposta