Lie To Me: Undercover (01×11)

Lie To Me Undercover S01E11

Apesar de ter considerado todo o teste planejado por Lightman meio exagerado – apesar de saber que quem tem dinheiro a rodo como ele, gasta das maneiras mais improváveis – mas a decepção foi mesmo com o fato de Loker continuar empregado.

Era esperado que Cal já tivesse manjado o que aconteceu, se não fosse assim o personagem perderia parte de sua credibilidade. Até entendo o discurso sobre o teste ser sobre lealdade e coisa e tal, mas o problema de Loker ali se refere a não ser professional – se se sentisse traído em agir de outra forma então deixe a empresa, mas não use informações exclusivas conforme lhe convém.

Se saber a verdade sobre Loker dá credibilidade ao personagem, se enganar sobre o que estava acontecendo entre Gillian e seu marido também. Em linha com o que sua ex-esposa disse no episódio anterior: não dá para achar que sabemos tudo só porque identificou um sentiment específico ou pegou uma mentira.

A cena final me deu a impressão de que Gillian realmente ficou chateada com ele. Ao falar das linhas acho que ela também se refere aos limites que um amigo deve respeitar: se ele desconfiava de algo seria mais justo ele converser com ela do que investigar por conta própria.

Falando apenas do caso da noite: engraçado como a mente humana funciona, não é? Enquanto não foi capaz de imaginar que havia algo mais no que quer que o marido de Gillian escondia, Cal foi capaz de perceber que havia algo mais no crime do que a simples mentira sobre um tiro ser justificável ou não. Cal, apesar de toda a sua vantage por enxergar algo mais nas pessoas, ainda é humano, por isso, sujeito a estas ironias.

Destaque para o excelente trabalho de Currie Graham como o agente especial que foi terrivelmente afetado pela morte de sua filha – meu marido ainda enxerga nele o Viper de Criminal Minds.

Escrito por Simone Miletic

Formada em contabilidade, sempre teve paixão pela palavra escrita, como leitora e escritora. Acabou virando blogueira.

Escreve sobre suas paixões, ainda que algumas venham e vão ao sabor do tempo. As que sempre ficam: cinema, literatura, séries e animais.

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