Fringe: The Ghost Network (01×03)

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Existem semelhanças com Arquivo X (as mortes misteriosas), existem semelhanças com Eleventh Hour (vamos resolver usando a ciência), existem semelhanças com seriados policiais (vamos investigar e pegar o criminoso). Mas Fringe não é nada disso, o que acaba sendo sua maior força e sua maior fraqueza.

Para funcionar é preciso não exagerar nessas máquinas que fazem de um tudo para ajudar na investigação. É preciso não exagerar na ligação do doutor Bishop com toda e qualquer experiência maluca que acaba sendo focada na história. E é preciso investir nos personagens, coisa que tem sido bem realizada.

A naturalidade com que Bishop transforma seu laboratório em um laboratório de remédios, a naturalidade com que ele escreve coisas no ar para se lembrar de algo, o seus esquecimentos temporários – lembrar de cada experiência feita 17 anos, mas esquecer sobre o cachorro que morreu. Tudo isso enriquece o personagem, que acaba sendo o maior trunfo de cada episódio.

Esse foi o episódio que menos gostei, mas ainda gostei. O que me incomodou foram duas coisas, o já citado envolvimento de Bishop com qualquer crime que eles vão investigar, e o fato de Olivia e Peter encontrarem a tal máquina nas paredes da casa em Cambridge, 17 anos depois.

Uma coisa positiva sobre o papel de Olivia: ela mantém aquele semi incredulidade que me parece necessária em alguém que acabou de cair no meio de tanta coisa estranha. Eu me identifico com ela nisso, eu faria aquelas caras, eu ficaria confusa e algumas vezes assustada. Eu não saberia exatamente em quem confiar.

O Antunes fez um ótimo review esta semana, apesar de eu achar que vou assistir o seriado por mais tempo, já que eu já o encarava como um seriado procedural.

Escrito por Simone Fernandes

Formada em contabilidade, sempre teve paixão pela palavra escrita, como leitora e escritora. Acabou virando blogueira.

Escreve sobre suas paixões, ainda que algumas venham e vão ao sabor do tempo. As que sempre ficam: cinema, literatura, séries e animais.

4 Comentários


  1. Como comentei com o Paulo Antunes do teleseries, eu acho que tentam dá um ar de Mulher Maravilha para a Olivia, basicamente ela corre sozinha atrás de bandidos, pistas e etc; Um pouco demais eu acho. Mas gosto da série. Ela é bem feita e tem tudo para conquistar as pessoas, Só não abuse da técnicas absurdas que acontecem de vez em qdo.

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  2. Olá, Simone!

    Eu estou assistindo Fringe há pouco tempo. No começo, criei muita expectativa e demorou para o seriado descer pela garganta. Um dos meus grandes erros foi sempre compará-lo com “Arquivo X” (o que é inevitável), porque Fringe passa longe disso. Não há o mesmo suspense, o mesmo clima sombrio do original.

    Concordo com você quando diz que é forçada a ligação de Walter com todos os acontecimentos inexplicáveis que acontecem. E, muitas vezes, o Dr. Bishop é amalucado demais e a carga cômica do seriado fica toda por conta dele.

    Mas, aprendi a curtir Fringe com o tempo. Na verdade, os episódios melhoram com o tempo. Não perca as esperanças: assista um pouco mais e você pode se surpreender. Ou não. risos

    Um abraço!

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  3. Oi! Passei para desejar Feliz Páscoa!
    Baixei dois episódios de Fringe pelo emule depois que li seus comentários. Fiquei curiosa para ver como os outros vão se desenvolver….
    House só me decepciona!
    Um abraço,
    Lu

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