CSI: Art Imitates Life (09×03)

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Eu não gosto muito de me enganar, sou mais do tipo que dá um sorrisinho de lado quando a razão é comprovada de algum modo. Pois bem, quando o assunto é minha insistência em dizer que CSI estava a caminho do fim, com todo mundo me parecendo cansado demais, eu tenho que dizer que sou feliz em me enganar.

Se eu já havia gostado muito de The Happy Place, Art Imitates Life veio para me provar que ainda existe muito para rolar no seriado, de que é possível que o elenco segure a força do seriado na ausência de Pettersen e, acima de tudo, prova que eles ainda têm fôlego para contar boas histórias.

Em um episódio com duas participações muito especiais – Alex Kingston como uma psicóloga que chega ao laboratório para ajudar a todos a superarem a perda de Warrick e Jeffrey Tambor como o estranho artista Jerziy Skaggs, o homem que adoraria pintar Jim Brass nú.

Tivemos, também, a chegada de uma nova CSI 2, Lauren Lee Smith como Riley Adams, que já chega fazendo número e poderia parecer arrogante e irritante, mas sabem que funcionou bem? Gostei da atriz no papel e, é claro, o fato dela estar muito muito bonita ajuda, sempre.

Ao invés de dois crimes a serem investigados em separados temos várias vítimas de um estranho assassino, que utiliza corpos humanos para fazer esculturas nas ruas de Las Vegas, reproduzindo a variedade de moradores do local. Eu confesso que, de início, acreditei que o verdadeiro assassino fosse o rapaz do blog encontrado por Riley – pelo menos a cara de maluco ele tinha – e fiquei supresa com a descoberta de um outro maluco.

Talvez esse tenha sido o único ponto não tão feliz do episódio: em meio a tantos malucos apresentados ao longo do episódio conhecemos o assassino apenas em seu final e a curta conversa deste com Grissom nos indica que teria sido mais interessante conhecê-lo melhor, entender melhor sua motivação. Fiquei com a impressão de que eles quiseram criar aquela coisa da urgência com o menino sendo salvo pela nova CSI e tudo o mais, mas não funcionou tão bem para mim.

Patricia Alwick, personagem de Alex Kingston, chega ao laboratório e consegue o que pareceria impossível em um laboratório cheio de cientistas: não só vários criam coragem de se abrir com a psicóloga, como até mesmo Grissom, sempre tão fechado, consegue conversar com ela, mesmo que tenha que usar Hank como ferramenta de aproximação.

Jeffrey Tambor é sempre um show a parte: simpático e inteligente, mesmo quando num papel de maluco ele consegue marcar presença. Alguém aí falou de Arrested Development?

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Escrito por Simone Fernandes

Formada em contabilidade, sempre teve paixão pela palavra escrita, como leitora e escritora. Acabou virando blogueira.

Escreve sobre suas paixões, ainda que algumas venham e vão ao sabor do tempo. As que sempre ficam: cinema, literatura, séries e animais.

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