Muito aguardado, muito comentado, muito esperado pelos fãs de terror e de cinema indie, especialmente pelos fãs de carteirinha de tudo que a A24 produz: finalmente X – A Marca da Morte, o slasher do ano, está entre nós.
Situado nos anos 70, o filme conta a história de uma equipe de cineastas de filmes eróticos, que vão à uma fazenda isolada no Texas para filmar de uma nova produção. Quando as gravações se iniciam sem o consentimento do casal proprietário da fazenda, coisas estranhas começam a acontecer, e todos precisam lutar por suas vidas, antes que tudo se torne um grande banho de sangue.
É o trope clássico do cinema de terror: um grupo de amigos em um ambiente isolado, descobrindo uma ameaça inesperada e sangrenta. A novidade fica por conta da forma que a trama é executada, os sustos que ela provoca e quantidade de entretenimento que ela entrega.
E, após tanta expectativa, é bom demais ver que X – A Marca da Morte consegue, e muito bem, cumprir o que se propõe. O filme se desenvolve naquele crescendo de tensão e medo que o fã de terror ama, fazendo a gente ficar preso na cadeira do cinema até o último instante.
De fato, o filme todo gira em torno disso: é um belo e grandioso fan service para quem ama terror, ama o magnetismo erótico do gênero (o clichê da final girl correndo semi nua elevado a enésima potência por conta da trama do filme em si), tudo envolto em um grande véu de cinema arte: fotografia linda, interpretações brilhantes, trilha sonora on point.
Com Mia Goth, Jenna Ortega, Brittany Snow, Stephen Ure, Martin Henderson, Owen Campbell e Scott Mescudi (Kid Cudi) no elenco, temos um filme que já nasce clássico (e com prequel já em produção). Imperdível e, à sua maneira, lindo.
Com direção e roteiro de Ti West, X – A Marca da Morte tem produção da A24 e distribuição da PlayArte. O filme já está em cartaz em cinemas por todo o Brasil.