Grimm: Breakfast in Bed (6×06)

Hummm, está bem, até eu admito que a coisa está ficando um tanto frustrante: tão poucos episódios nos restam e o pessoal em Grimm está demorando horrores para engrenar a trama final que vai nos explicar o que é o graveto e encerrar com toda a arrogância daquele povo da Garra negra. Breakfast in Bed foi um bom episódio feijão com a arroz, só que não era o que queríamos ver.

Ou melhor, não é o que queríamos ver agora: um monstro como Alpe com certeza seria bem interessante lá pelo terceira temporada, aqui ele apenas serviu por conta da cena final de Nick com a wesen, em que ele nos mostrou o quanto ele está muito mais confortável no papel de Grimm, ando opção para a moça sumir do mapa ou acabar, bem, morta.

Agora, que a moça poderia tentar pílulas de melatonina, amplamente comercializadas nos EUA, ah, isso ela podia. Claro que ela não mostrou ser lá muito inteligente: ao invés de levar o hóspede a loucura, considerando que ela tinha um hotel inteiro para aproveitar, ela poderia ter revezado de quartos, evitando que alguém desconfiasse de que algo por ali estava errado.

Do pano de fundo, esse sim relacionado a grande trama da temporada, tivemos Rosalee e Eve dedicadas a decifrar os desenhos do pano que embrulhava o graveto e o progresso delas acabou nos dando uma data futura (na verdade a data da exibição original do último episódio da série lá nos EUA, mas não o que isso significa.

Sim, eu e você desconfiamos que não será boa coisa.

Finalmente, Renard escolhendo o caminho certo. Não, ele não o fez porque resolveu se redimir e ser um cara legal, mas porque ele está cansado de acabar quase morto toda hora, com um monte de gente pegando no seu pé. Claro que a Garra Negra não ia deixar isso barato, o que tornou a presença de Meisner bem útil – e espero que continue sendo, não ia gostar nada que ele simplesmente desaparecesse agora.

P.S. Belo soco o Hank deu no cara na sala de interrogatório, né? Mais eficiente que qualquer injeção.

Escrito por Simone Fernandes

Formada em contabilidade, sempre teve paixão pela palavra escrita, como leitora e escritora. Acabou virando blogueira.

Escreve sobre suas paixões, ainda que algumas venham e vão ao sabor do tempo. As que sempre ficam: cinema, literatura, séries e animais.

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