Bull: Stockholm Syndrome (1×12)

Gente, só mesmo o Bull para inventar de fazer o tal julgamento falso já que eles todos estavam presos no escritório depois da explosão no banheiro. E pela primeira vez eu achei que ele pudesse estar louco ao atacar Danny daquela forma, ainda que eu soubesse que ele tinha uma carta na manga.

Talvez eu apenas tenha achado que ele confiou demais nele mesmo e o limite entre auto-confiança e arrogância tende a ser muito, muito, fino.

Só que o assunto psicológico da vez não foi auto-confiança, mas sim lembranças. A ideia de que nossas lembranças não cópias exata do que aconteceu é verdadeira, no mundo da ficção uma das obras em que isso é super bem usado é no livro O Teorema Katherine de John Green. Vale muito ler.

Aqui o que sustenta a ideia de um farmacêutico que teria ido para a prisão por causa de um testemunho de Danny seria inocente é que Danny poderia não lembrar exatamente dele porque teria tomado drogas por conta de seu trabalho infiltrado. O que Bull comprova, depois de realmente ficarmos preocupados pela amizade dele e Danny e até mesmo por como o resto da equipe ficaria, é que as lembranças delas são bastante precisas, o farmacêutico era mesmo um assassino, mas que o ser humano faz escolhas quando o assunto dói.

“Definimos as pessoas, especialmente os mais próximos, pelas perguntas que escolhemos perguntar e pelas respostas que escolhemos acreditar.”

 

Oh, hell, yeah!

P.S. Vejam só, Bull se sairia muito bem como advogado. E ele sabe mesmo escolher que perguntas fazer.

P.S. do P.S. Todo mundo sentiu um pouquinho de raiva do Bull, vamos admitir.

Escrito por Simone Fernandes

Formada em contabilidade, sempre teve paixão pela palavra escrita, como leitora e escritora. Acabou virando blogueira.

Escreve sobre suas paixões, ainda que algumas venham e vão ao sabor do tempo. As que sempre ficam: cinema, literatura, séries e animais.

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