NCIS New Orleans: Suspicious Mind

Gente e essa vontade de matar a Gregorio? Parece que ela adora uma briga, que adora irritar e eu não suporto gente assim. Sei que vou ter de acostumar com a moça e a tendência é que em algum momento ela pare de brigar com Percy, King e Chris para brigar com outras pessoas, mas esse jeito dela me enerva – não, não tem charme nenhum.

Em segundo lugar no “quesito irritância” vem esses discursos horríveis do Isler tentando fazer de Brody e do restante da equipe o bode expiatório da própria falha. O King tinha a obrigação e notificar o que descobriu sobre Russo? Se eu fosse o King responderia simplesmente que não deu tempo porque eles tentavam arrumar a cagada do departamento de justiça e evitar que a ponte fosse pelos ares, então não era prioridade dar uma ligadinha para ninguém.

O cara chegou a uma posição alta da Segurança Nacional, um cargo de máxima confiança, e o problema é que o King não avisou depois? Me poupem, se poupem.

Sorte de todo mundo que o episódio teve o Elvis. Gente, além de adorar o ator Tom Arnold, fui presenteada com um ótimo personagem legal em fuga – o paralelo ideal para acabar com essa coisa de acusar da equipe do NCIS – que por mim passaria a ser personagem regular.

O começo do episódio já foi ótimo, com a cena do pôquer e em seguida a arma sendo apontada para a cabeça dele. Perdeu pontos por conta da previsibilidade de que Grace não estava nervosa por ter perdido alguém com quem se importava, mas por ela própria ser a traidora, mas ainda assim o roteiro conseguiu manter certo suspense – quando o tal motoqueiro apareceu eu quase achei que tinha errado, mas como ela apareceu em seguida entregando Elvis eu não tive dúvidas.

Na verdade eu estava achando tudo tão óbvio que fiquei inconformada da necessidade de Pride defender Elvis como se fosse questão pessoal.

Ah, sim, eu adoro quando o pessoal do NCIS passa as bestas do FBI para trás – por que a gente não pode simplesmente ter um Fornell em New Orleans?

Isler só serviu para apelidar LaSalle e Percy de Butch e Sundance, mas eu acho que eles podem encontrar apelido melhor.

P.S. Essa reação da Percy a qualquer movimento do Chris me deixa pensando qual é o real problema ali: foi só o abraço dos dois que deixou claro para ela que ela está apaixonada?

P.S. do P.S. Que voz, senhoras e senhores? A escolha da música foi ótima (adoro You Don’t Own Me e ela ficou melhor ainda nessa versão), apenas estranhei a escolha de uma artista não local para o episódio. Grace Sewell é australiana.

Escrito por Simone Fernandes

Formada em contabilidade, sempre teve paixão pela palavra escrita, como leitora e escritora. Acabou virando blogueira.

Escreve sobre suas paixões, ainda que algumas venham e vão ao sabor do tempo. As que sempre ficam: cinema, literatura, séries e animais.

Deixe uma resposta