Eu já nem sei mais se é difícil assistir a Chicago Med ou escrever sobre o que assisti. Ainda na torcida para que essa fase de roteiros meia boca passe rapidamente, o jeito é apenas agradecer porque pelo menos neste episódio Goodwin não deu nenhuma bola fora na frente de algum paciente ou familiar de paciente, ou que não tenha faltado recurso, equipamento ou leitos para algum caso de emergência.
Sim, eu sei, a ideia inicial era que nós nos emocionássemos com o que Halstead estava sofrendo ao ver sua mentora deixando esta vida. Os problemas: a gente não liga nada para o que Halstead sente; a gente não tinha quaisquer ligação com a senhora médica; e, o pior mesmo para mim, a trama simplesmente se arrastou demais.
Seu final também não ajudou: Natalie dá um abraço no amigo que acaba de perder alguém importante, a namorada dele vê e vai embora. Really? Quer dizer que pessoas em relacionamentos não podem ser consoladas por pessoas próximas sem que isso signifique algo mais? Por que Nina não se aproximou ao invés de simplesmente virar de costas e ir embora?
Falando em relações: Robyn e Connor. Eu gosto dos dois juntos, mas isso com certeza não é mérito da química que eles tem (porque eles não tem) e nem do tempo gasto de roteiro com eles. Aqui, por exemplo, tivemos mais da assistente do Connor se jogando em cima dele do que da namorada apoiando seu namorado. Na verdade fiquei pensando se Robyn não acabou aceitando o tal jantar só por causa da assistente.
Finalmente, porque parece que temos que ter em todo o episódio, o caso diferentão da noite: um homem que tomava gasolina. Eu não sei vocês, mas eu preferiria uma abordagem cuidadosa de Choi, Charlos e Sarah de um caso de depressão do que o aparecimento de uma super rara doença. Acaba parecendo que todas as doenças raras acontecem em Chicago.