Como é mesmo o refrão da música brega dos anos 80 mais lembrada nestes últimos tempos? “Não está sendo fácil….”
E não está mesmo: com duas tramas insuportáveis ocupando bastante de cada episódio e com personagens que eu não suporto aqui e ali nos resta respirar fundo e pensar que já estivemos neste ponto antes e nos recuperamos.
Quando o assunto é a disputa de Karev e DeLucca a coisa não tem nada que funcione: Karev sendo acusado por todos e sem ninguém para dizer que é razoável defender sua namorada; Maggie que simplesmente não passa perto do homem que, até dias atrás, ela dizia amar; Jo que não fala coisa com coisa, que não pensa por um minuto sequer no que Karev está passando, que não é capaz de ter qualquer empatia pelo homem que ela dizia amar quando ele é obrigado a chamar um residente para fazer o trabalho que ele sabe fazer muito bem.
Estou vendo nos próximos episódios Jo e DeLucca acabando juntos e, por mim, os dois poderiam escolher outro hospital para seguir com suas vidas, só para eu não ter que vê-los nunca nunca nunca mais.
Ah, e alguém me explica por que Richard simplesmente não jogou na cara da guria que quem fez o diagnóstico super difícil foi justamente o médico que ela estava xingando? Porque eu entendo o Alex não querendo irritar mais a guria e pedindo ao Richard que fale com ela, mas não entendo porque ele precisava ficar com os louros da descoberta.
Aí temos o triângulo amoroso que não é triângulo amoroso porque a verdade é que a Maggie só está se sentindo sozinha e me dá nos nervos a Meredith não ser verdadeira com a moça a esta altura do campeonato.
O que sobrou então?
Sobrou uma conversa entre Amelia e Hunt sendo o melhor momento do episódio todo. Isso mesmo, os dois falando ali de seus passados com uma promessa de um futuro diferente, melhor, foi a única coisa que realmente acabou valendo a pena. Valeu a pena por dois minutos.
P.S. Tá, ver eles juntos comendo naquele quarto da clínica também foi legal.
P.S. do P.S. Tá, Meredith e Karev são muitos legais sempre.