Chicago Med: Saints e Reunion (1×07 e 1×08)

Me enrolei na semana passada e Chicago Med ficou sem resenha. My bad. Então lá vem texto duplo para compensar. E ele nem será tão longo assim porque ainda que bastante coisa tenha acontecido, a série continua pecando num detalhe muito marcante para mim em Chicago PD: seus personagens principais.

Atualmente metade do meu cérebro desliga quando Halsted ou Natalie ficam no centro da tela, da história, e nos dois episódios eles tiveram bastante tempo para si. Em Saints por conta da sogra de Natalie resolver que Halstead pode sim ser interessante, principalmente se mantiver seu neto em Chicago.

Halstead também ficou em evidência por conta do homem que causou um acidente de carro após um roubo e que ele percebe estar fazendo isso por não ter como financiar o tratamento de saúde que ele precisa. A trama poderia ter gerado bem mais conflito, ainda que eu saiba que o médico não poderia contar nada por conta do sigilo médico, fosse colocando a questão entre marido e mulher, fosse demonstrando algo mais grave como consequência do que o paciente fez. Acabou sendo tudo bastante morno.

A segunda trama, do mendigo, acabou conseguindo bem mais da minha atenção: seria o desapego, a bondade acima de tudo, sempre um sintoma de um distúrbio mental? Fiquei feliz de ver que o doutor Charles não tem uma conclusão sobre isso. Acho impossível ter.

Por último temos a trama principal: deixar uma menina morrer por conta de um erro inocente de seu irmão mais novo? Quando a bondade deve importar mais que o risco? A doutora Goodwin optou pelo risco e então ficamos esperando algo mais do que tivemos, ou seja, a opção foi pelo caminho morno novamente.

Em Reunion temos Halstead e Natalie no centro de tudo por conta da menina que claramente tinha alguma coisa que não era o que seu pai afirmava. Se no episódio anterior a questão era a bondade, aqui o mote foi a justiça: quando o pai ficou cego a qualquer argumento o hospital acaba chamando a proteção infantil. De um lado vemos Natalie achando tudo injusto, já que claramente o pai ama sua filha, do outro temos a lembrança de que aquela relação não está sendo saudável e que as coisas poderiam ficar muito mais sérias do que apenas alguns dias afastados.

Chicago Med - Season 1

P.S. Depois de brilhar episódios seguidos, Rhodes acabou meio de lado nos dois, no primeiro o foco foi em sua relação com a doutora Zanetti, que para mim já tem problemas demais em apenas um mês, no segundo uma trama um tanto solta com ele sendo chamado por um bambambam para auxiliá-lo, exatamente no que/pra que/por que a gente não sabe.

P.S. do P.S. Cho ganhou um interesse amoroso e eu já gostei da moça de cara.

 

 

Escrito por Simone Miletic

Formada em contabilidade, sempre teve paixão pela palavra escrita, como leitora e escritora. Acabou virando blogueira.

Escreve sobre suas paixões, ainda que algumas venham e vão ao sabor do tempo. As que sempre ficam: cinema, literatura, séries e animais.

1 comentário


  1. Simone, concordo com você. Natalie e Will são personagens mornos. E semana que vem, pela propaganda o foco é no Will. Acho que de forma geral, a série vem patinando.
    O dr Cho tem pouco espaço na série, mas gosto mais dele do que dos dois citados acima.

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