Depois de um episódio de bastante ação, coube a Corrupted Memory fazer o pessoal queimar a cachola (sou velha, né?) com as confusas pistas do assassinato de uma garota, que morava na cidade de Tampa, enquanto esta conversava online com seus pais.
Os mais desavisados com certeza apostaram suas fichas na culpa de Tristan, afinal tudo apontava para o rapaz, desequilibrado, dizendo não lembrar do rosto do assassino e parecendo que poderia quebrar a qualquer instante enquanto Avery conversava com ele.
Eu mesma cheguei a apostar, quando eles descobrem que o rapaz estava hackeando a moça e assistindo a tudo que ela fazia, como também fazia com várias outras pessoas, mas eu estava incomodada com a solução fácil que estavam dando para o caso.
Então temos a virada: ao mesmo tempo em que Tristan foge do controle da polícia, a equipe da Cyber encontra evidências de que a menina teria sido abusada antes de assassinada e que seu vídeo seria uma ameaça bastante clara ao agressor, dando o motivo para a morte.
Sim, no mesmo momento em que a equipe encontrou o tal vídeo, eu lembrei dos pais da garota falando no início do episódio do grande amigo que tinham, para quem ela estava trabalhando, e liguei os pontos.
Foi então que o lado psicólogo de Avery fez toda a diferença: eu jamais ia pensar em usar a família imaginária de Tristan para evitar que ele matasse o verdadeiro assassino.
Ainda assim tivemos um final triste: quem é pai, se imagina tendo qualquer outra reação que não fosse matar aquele cara? Que abusou de sua filha e depois a matou?
Na verdade foi um episódio marcado por finais um tanto infelizes: conhecemos o irmão de Nelson que chegou pedindo ajuda porque um de seus clientes estaria sendo investigado pelo FBI. Não era cliente, mas ele próprio e eu fiquei feliz por Nelson não ter ajudado a ele. Não porque família não é importante, mas pela confiança que Avery e o resto do pessoal do FBI tem depositado nele.
P.S. Ainda em estado de choque com o tal vibrador inteligente.