Castle: Hong Kong Hustle (7×17)

Quem diria que a promoção de uma amiga de academia pudesse fazer tanto mal para o ego de nossa detetive, não é mesmo? E nem adiantou Castle falando de seu drama nas comparações com Patterson – só amor por esses roteiristas – porque logo em seguida apareceu a super mulher chinesa para diminuir ainda mais a confiança da Beckett.

Castle Hong Kong Hustle 7x17 s07e17

Só que super mulher só existe em história em quadrinhos – e nos filmes e séries que deles derivam – e não demorou nada nada para a gente perceber que algo não ia bem na vida da moça, ainda que ela tenha conseguido segurar a onda na frente da Beckett por metade do episódio.

Enquanto ela mantinha a imagem de superpoderosas, ela, Beckett e Castle investigavam a morte de uma amigo de infância da moça que não levava lá uma vida muito certinha: no hall de suspeitos topamos com traficantes, agentes do FBI meio mal encarados e uma dona de restaurante cheia de negócios paralelos.

A medida que a investigação avançava os truques de Zhanga paravam de funcionar e foi a experiência e intuição de Beckett, além da pesquisa certeira de Ryan e Esposito, que acabaram por resolver o assassinato: nenhum grande bandido, apenas uma menina com medo de perder sua única amiga.

Espero apenas que a Beckett lembre disso na próxima vez que algo assim acontecer: melhor que ser uma super mulher e ser boa no que faz e ter uma equipe tão boa quanto.

No final das contas o episódio que teve lá um caso bonitinho-mas-ordinário parece ter servido mais para colocar essa pontinha de dúvida em Beckett, que encerrou o episódio fazendo uma lista de “próximas montanhas a escalar”, quem sabe indicando que teremos mais mexidas na estrutura da série.

Ninguém pode dizer que esses roteiristas tem medo de se arriscar.

P.S. Já com saudades do escritório de detetive do Castle.

Escrito por Simone Fernandes

Formada em contabilidade, sempre teve paixão pela palavra escrita, como leitora e escritora. Acabou virando blogueira.

Escreve sobre suas paixões, ainda que algumas venham e vão ao sabor do tempo. As que sempre ficam: cinema, literatura, séries e animais.

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