Coração partido pelo menos duas vezes neste episódio: pelo tormento de Sherlock ao não saber se matou ou não matou a tal mulher – e eu nem consigo imaginar como é se sentir assim – e depois quando ele confessa para Watson, e para nós, que não lembrar daquele passado lhe traz algum alívio.
Imagine o medo desse passado que ele tem… Não sei se medo é a palavra certa, mas foi o que me veio a mente agora.
Sim, sabíamos que ele não poderia ser o assassino, mas o fato de nos sentirmos tão perdidos quanto ele, tão sós, significa que escreveram o roteiro direitinho a este ponto.
Agora, que eu desconfiei do tal vereador eu desconfiei mesmo, fosse porque ele simplesmente estava solicito demais, fosse porque nós brasileiros temos essa tendência a desconfiar de políticos em geral e em particular também.
Característica “Sherlockiana” muito bem explorada pelo roteiro: ele nunca será feliz por completo, sempre existe um tanto de escuridão em sua vida, em seus pensamentos, ele busca por uma redenção para algo que ele nem sabe o que é, ele parece frio, mas na verdade é apenas alguém que perdeu a esperança.
Então temos o trecho final, quando ele abre sua casa e oferece sua ajuda ao antigo amigo das ruas e é rejeitado. Ali era Sherlock tentando mostrar que acredita que as coisas podem melhorar de verdade e o amigo é essa lembrança negra que às vezes passa pela mente dele: “será mesmo?”
P.S. E a tal música roubada pelo banco, heim?
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O medo do passado é tanto que o faz ter medo do presente…
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Si, eu estou cada dia mais apaixonada por ele. Fiquei ansiosa por ele ter esta morte em seu passado e respirei aliviada quando descobriram o responsável. Fiquei feliz por ele ter a Watson por perto novamente.
beijo, menina