CSI: The Last Ride (15×16)

É frustrante pensar em quantas séries deixaram para trás ótimas oportunidades de encerrar com dignidade, de terminar quando ainda estão boas, são queridas. Antes de temporadas terríveis em que boa parte dos fãs abandonam o barco.

Sim, eu sei que a sedução de mais uma temporada e todo o dinheiro que vem com ela é sempre grande. Ou a chance de vender os episódios anteriores para outras emissoras. Ainda assim eu sempre espero que os criadores de algo bom esperem mais de si mesmos.

Como eu sempre espero deles.

São 15 anos de CSI e estamos aqui, eu escrevendo, você lendo, provavelmente porque concluímos que, poxa, depois de tanto tempo só podemos continuar, não é mesmo?

Pensei tudo isso ao ler o nome deste episódio: The Last Ride. Não seria um ótimo nome para um último episódio, ainda que esta não seja uma série de viagens?

E o episódio em si não faria feio, ainda que precisasse de outro desfecho, quem sabe sendo um episódio duplo: um assassinato diferente de tudo que vimos antes – essa coisa da tinta antiga prateada sendo o cereja do bolo – e que remete a história de Las Vegas, à máfia de Las Vegas.

Um assassinato que incluiu como arma um Packard 1938 – Genteeeee, eu fui com um desses para a igreja no dia do casório!! Só que preto – e a descoberta de que Finn tem um Q por carros antigos. Se eu disser que pela primeira vez simpatizei com a moça?

Bom, achei o episódio muito bom, a gente desconfiando dos dois irmãos, ainda curiosos para entender o que realmente tinha acontecido naquele cofre, depois a desconfiança da mãe, que não tinha cara muito maternal, até a revelação de que o tal avaliador de veículos era na verdade um assassino de outros carnavais.

Que dizer da descoberta de que um grande mafioso morreu porque escolheu a garota errada?

São detalhes assim que fazem uma boa história e tem faltado nesses últimos tempos em CSI. Mas, gente, o que esperar depois de quinze anos? Fica difícil inovar em todo episódio por tanto tempo.

Então fica a torcida de uma fã que ainda tem muito carinho pela série de que ela seja com uma boa história como essa.