Apesar de, para mim, Dr. James Covington ter representado uma grande melhoria em relação aos seus dois predecessores, The Blacklist ainda fica devendo quando comparada a primeira metade da temporada de estreia e, como eu já disse antes, tudo por culpa da falta de vilões realmente interessantes.
E mesmo aqui ainda não tivemos algo perto do Homem da Sopa ou do cientista interpretado por Sean Leonard. James Covington prometia até o momento de surgir como o injustiçado que foi renegado por desafiar regras para salvar a vida de crianças.
Trama criada para nos mostrar que Liz já não é a mesma, passando pela dúvida de garota toda certinha que acreditava em tudo preto e branco para a mulher que descobriu ter sido enganada pelo marido e que convive diariamente com um bandido que, ela não conta mas, aprendeu a admirar.
Ainda que o dilema dela seja válido, prefiro a versão vilão ganha milhões usando órgãos de forma não autorizada e garantindo que um montão de bandido se mantenha vivo à margem da vigilância do FBI.
Além disso, senhor James Covington só deu as caras porque Red precisava que o FBI o pegasse – eles nem tinham esse vilão na lista deles, vejam vocês – para que ele garantisse um de seus muitos contratos de negócios.
E, é claro, enquanto ele colocou o povo para trabalhar para ele, ele foi cuidar da vida e descobrir em quem ele podia confiar ou não de seus “gerentes”. Eu já sabia que ele não ia ser enganado fácil do jeito que o roteiro estava conduzindo, mas não imaginei o moço de peruca feita e roupa espalhafatosa entre os seus.
O bom mesmo foi vê-lo dando uma aula sobre lealdade após nos contar de seu terrível emprego na infância. Definitivamente Red é um desses exemplos que nos provam que não é a experiência que você viveu que molda seu caráter, mas o que você tirou dela…
Trilha Sonora
Forever and a Day – Michael Rheault
Pilgrim – Fink
P.S. Eu ri quando uma amiga falou que esse pessoal do FBI é da mesma turma de formatura do pessoal de
The Following. A gente ri porque, né, chorar não vale a pena.
P.S. do P.S. Nem precisava da conversa de Ressler com a Liz para didaticamente nos mostrar como ela mudou, o fato dela ter pedido ajuda extra para vasculhar o cemitério já nos mostrava isso.
P.S. do P.S. do P.S. Em uma coisa a Liz está certa: ninguém encontra Red, a menos que ele queira ser encontrado.
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Pra mim, a melhor parte foi mesmo Red lidando com os “gerentes”.
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É que ele não atua, ele passeia!!