Acho que o maior medo de Norma era falar do que Norman é capaz de fazer quando tem seus apagões e que apenas isso reste em seu amado filho. Ou melhor, que esse seja o Norman de verdade ao invés do garoto doce que ela quer que ele seja.
Pois bem, acho que o seu maior medo se realizou neste final de temporada de Bates Motel.
Os dois episódios finais foram para deixar qualquer fã emocionado: no primeiro toda a preocupação por Norman preso naquela caixa. Eu não sei vocês, mas eu acho que poucas coisas mexem tanto comigo quando assisto como quando alguém é enterrado vivo, porque foi isso que aconteceu com ele, mesmo que ainda existem aquelas pequenas aberturas.
Norman foi enterrado vivo pelo pessoal da Nick Ford para que Dylan fizesse o que ele queria, mas o que aconteceu foi que o menino acabou descobrindo porque sua mãe não queria lhe contar a verdade, ele se viu matando a boa professorinha.
Uma das surpresas da temporada para mim foi essa, porque eu acreditei mesmo que não tinha sido dele.
No episódio seguinte mais emoção e nervosismo: o medo pelo que poderia acontecer com Dylan, a preocupação pelo crescente desespero de Norma, e de Norman também, antes de, bem, ele se revelar, e admiração por Romero, tentando fazer o certo, apesar de tudo.
E as perdas pelo caminho, nem todas lamentáveis, como a de Zane e Nick Ford.
Olha se você não prestou atenção em algum momento é melhor voltar e ver de novo, porque entre tiros e gritos teve muita coisa sendo revelada no silêncio… Como Norman passando no teste do polígrafo porque, afinal, quem matou foi sua mãe. Não a Norma de verdade, um tanto louca, mas no fundo boa, mas a controladora que vive dentro dele.
E aí, eu fico pensando que o medo da Norma não é capaz de imaginar do que ele será capaz a partir daqui.
Numa temporada cheia de novos cenários, já que Romero deixou claro o que espera de Dylan e que Norman aprendeu aonde esconde tudo que faz de errado, podendo continuar no papel de bom menino.
Aquele fim de temporada em que você fica querendo que a seguinte comece amanhã mesmo.