Eu jamais diria, quando comecei a acompanhar Bates Motel, que um dia eu não somente entenderia a loucura de Norma, a forma como ela é neurótica, como ainda por cima ia defendê-la, mas se a primeira temporada foi bastante focada na loucura dela e como isso afetou o Norman que já reconhecemos como assassino, esta segunda está nos revelando as coisas pelas quais ela teve que passar, sob as quais ela teve de sobreviver.
Norma foi abusada pelo irmão mais velho, acabou grávida dele, se enfiou em um casamento na tentativa de se salvar e acabou nas mãos de um marido abusivo. Mais de uma vez parece ter perdido tudo e tentado se salvar, só que, ao que parece, o destino não está nem um pouco a fim de ajudá-la.
E o pobre Dylan? Ele primeiro não entende porque sua mãe não lhe ama, e olha que ela tentou imensamente ao longo do caminho, e depois acaba com uma verdade ainda mais dolorosa. E o fato dele descobrir isso quando a guerra entre os traficantes da cidade está a plena vapor não pode significar que a coisa vai melhorar agora.
E se o irmão mais velho agora carrega um peso enorme, o mais novo nos apresenta mais uma faceta: quem mais ficou amedrontado com ele repetindo as exatas palavras de sua mãe quando brigava com o tio? Era como se ele tivesse a encarnado naquele momento.
E que imagens eram aquelas que ele via? Foi algo que ele viu sua mãe passar? É a imaginação dele? medo define.
Mas o momento psicótico também serviu para que tivéssemos mais dúvidas sobre o que Norman já fez em seu passado: eu fico com a impressão de que ele ainda não se tornou um assassino, quem sabe nem mesmo o seu pai tenha sido ele a matar. É como se algo ainda o mantivesse acima da água, mas ele não consegue desviar o olhar do fundo.
Achou pouco? Então o povo encerra o episódio com um tremendo incêndio logo depois do Romero ter ido acertar ponteiros com o novo chefe do Dylan. Mais encrenca na cidade.
P.S. No filme temos Norman usando as roupas da mãe, então foi impossível não ser remetida ao terror do filme quando eu o vi repetindo as palavras da mãe.
P.S. do P.S. O bonitão e a irmã estranha continuam orbitando Norma e eu acho que isso não vai acabar bem. Até porque nada acaba bem para ela. O problema é não acabar bem para o bonitão.
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A hora que o Romero for pra cima do chefe do Dylan, eu só quero ver, o bicho vai pegar. E parece que nessa cidade, ele é o mais honesto, porque a professorinha assassinada, que eu pensava ser um doce, também já estava com a vida toda atribulada.
Tô em dúvida, em alguns momentos acredito na Norma, mas em outros até me passa pela cabeça que ela possa ter tido um romance com o irmão de propósito, ou até eles nem sejam irmãos e só ela saiba disso. Sei lá, qualquer fato desse, se for verdade (o estupro ou o romance), me deixam muito enojada e com raiva. Vou aguardar as cenas dos próximos capítulos.
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Eu não sei se o Romero é honesto, mas pelo menos ele estabeleceu um limite para o que é aceitável enquanto todo mundo acha que vale tudo.
Eu não sei se um dia a gente vai saber a verdade, parece meio Tostines: ela já era manipuladora e fez o que quis, ou ela foi manipulada e então se tornou o que é? Afffff
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Achar que a professorinha era um doce? Ela já pareceu pedófila desde a primeira aparição.
Quanto ao irmão, agredir Norman e ir embora, sem mais nem menos?
No mínimo, não faz sentido. Chegou, quis ver a irmã, pegou dinheiro, devolveu e foi embora?
Cada personagem que aparece, você fica com um pé atrás, não dá para confiar em ninguém.