Sumi? Sim, por excesso de agitação na vida real, o que significou ter saído daqui da última vez com 37 e voltar com 38 aninhos recém completados – epa, já? Affff!!!!
O bom é que as comemorações incluíram exigir visitar duas exposições e neste domingo mesmo já comecei a resgatar minha recompensa.
Então você vê a foto de um gato gigante no Instagram e faz o que? Descobre aonde o bichano se esconde e percebe que ainda não foi conhecer as novas instalações do Museu de Arte Contemporânea de São Paulo no prédio conhecido dos paulistanos como prédio do DETRAN. A imagem foi o bastante para eu exigir um pulo ao Ibirapuera – quem sabe esticar no show do Bobby McFerrin não deu, cheio, cheio, cheio.
O MAC está ocupando os 8 andares do prédio principal com seu acervo, o que inclui um andar com a história do Museu que está completando 50 anos de existência, e também tem duas exposições no térreo do prédio anexo.
O gato em questão, realmente gigante e que ronrona – imaginem o volume do ronron de um bichano deste tamanho – é uma das obras expostas logo no salão de entrada e encanta a todos. Quer dizer, quase todos: o nível de detalhes impressiona pelo realismo e as crianças menores ficam um tanto receosas de se aproximar. Depois que o medo é superado, no entanto, é preciso insistência para retirá-las do gato – demorei um tempão para conseguir fotografá-lo sozinho.
Nos andares superiores o acervo do Museu é separado de forma temática e em todos os andares você encontrará uma área para crianças – como nossa visita foi no domingo não haviam monitores, mas você pode se informar sobre os horários através do site do museu.
No 8º andar a coleção é ofuscada pela linda vista panorâmica da cidade de São Paulo.
A Exposição Transarquitetônica de Henrique Oliveira é o outro lugar da onde tirar a criançada pode se tornar um sacrifício: instalada no térreo do edifício anexo, a obra é um imenso labirinto que representa muito bem o homem modificando a natureza – e foi uma coincidência feliz termos a visitado bem quando é isso que a Carol está vendo na escola – começando pelas raízes das árvores para a madeira modificada e transformada em abrigo, para então misturá-la ao barro e, finalmente, o barro tornado tijolo das construções atuais.
As lâminas usadas na parte externa da maior parte da obra, bem como na parte interna de madeira, foram obtidas de tapumes, o que torna tudo ainda mais especial – mais informações nesse link aqui, dica da Sam,
Só que você entra no labirinto pela parte atual, numa divertida e lúdica viagem pelo tempo. Confesso que achei uma pena não poder tocar as paredes, principalmente naquelas que mostravam claramente a transição entre cada fase.
Para quem quiser um gostinho do que é, mas nada substitui estar lá, eu deixei público o álbum com as fotos do passeio.
Informações:
Site do MAC USP
Galeria de fotos da montagem de Transarquetetônica
Sobre o Gato Gigante no Mezzanino