O que classifica uma pessoa como psicopata? Sério! Existem assassinos, assassinos frios e existem psicopatas ao estilo da policial Hughes, capaz de usar um menino para fazer o trabalho sujo para si e nem se importar com os amigos mortos pelo meio do caminho.
Eu comecei o episódio achando que toda aquela história de brincadeiras entre marido e mulher ganhando tanto tempo de tela não poderia acabar bem, mas foi no hospital que eu achei que algo estava muito errado. Que seu choro não parecia muito certo, que talvez ela estivesse exagerando em tudo…
Mas eu ainda não conseguia entender a relação que ela poderia ter com aquele menino assustado carregando uma arma e ameaçando DB na sala de interrogatório.
Acho que eu, apesar de anos de prática em seriados policiais, não tenho a mente doente o bastante para imaginá-la se aproximando dele no acampamento, depois usando emails e bate-papo para incitar seu ódio pela polícia, planejar o ataque a delegacia enquanto o marido dormia ao seu lado e, finalmente, mandá-lo para a recepção para se assegurar de que ele não sobreviveria.
Ela não contavam, é claro, com a eficiência da equipe de CSIs, que deu show neste episódio, estilo velhos tempos, nem com a calma e coerência de Brass, DB e Greg. Esses três foram os astros, mas na verdade o triunfo desse episódio foi colocar cada peça em seu lugar e na hora certa.
Tanto que todos achávamos que o grande vilão era o policial nervosinho, não é mesmo? Quase me senti culpada por desconfiar da esposa apaixonada.
P.S. Microfone na injeção de epinefrina e digitais na garrafa de água. Como esses caras são bons!
