E aí que eu acabei minha maratona de Mad men no Netflix e precisava desintoxicar, o que significa uma maratona de filmes no Netflix – sweet home office, deixo o Netflix rolando enquanto trabalho.
Nessa busca por filmes leves e que não exijam atenção demais, lembre-se que vejo enquanto trabalho, descobri Penelope, produção de 2006 que eu desconhecia, mas que é deliciosa. Uma autêntica comédia romântica estrelada pela graciosa Christina Ricci.
É dela o papel de Penelope, garota que nasce com nariz e orelhas de porco por conta de uma maldição lançada sobre seu tatatatataravô depois que ele abandonou a moça por quem era apaixonada pelos motivos errados.
Num conta de fadas que nada mais é que a história de A Bela e a Fera às avessas, Penelope só perderá seu muito particular nariz quando alguém aceitar amá-la pelo que ela é, o que resulta na divertida busca familiar por um pretendente de sangue nobre e alma idem.
O cenário é a Londres moderna e conta com Peter Dinklage e Reese Witherspoon como coadjuvantes perfeitos – eu tenho a sensação de que esse povo todo se divertiu demais fazendo esse filme.
O roteiro não é inovador, ainda assim consegue atualizar bem a história que nos mostra que o importante não é a aparência, com a vantagem de nos lembrar que ao invés do olhar dos outros, devemos é nos amar em primeiro lugar.
Ou, como um dos alunos de Penelope diz ao final: não é o poder da maldição em si, mas o poder que você dá para a maldição na sua vida.
Ah, sim, claro, tem final feliz e fofo e trilha sonora delícia.
Corram, num Netflix próximo de você – não, não é publieditorial.